O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), revela tendência de recuo do vírus Influenza A (H1N1) em Goiás, conforme apontou ao CONTEXTO o médico infectologista Marcelo Cecílio Daher, em entrevista publicada na edição 231, que circulou no período de 18 a 24 de setembro último. Essa constatação pode ser feita através da leitura da estatística, em relação ao número de casos confirmados e óbitos por semana epidemiológica de ocorrência.
Segundo os dados divulgados pela SES, o maior pico de ocorrência da nova gripe foi verificado nas semanas 33ª., 34ª. e 35ª. (16 a 22/08, 23 a 29/08 e 30/08 a 5/09), com um registro, nesses três intervalos, de 60 casos confirmados e 31 óbitos. Total de 91. Já nas três últimas semanas: 36ª., 37ª. e 38ª. (6 a 12/09, 13 a 19/09 e 20 a 26/09) o número de casos confirmados caiu para 14, o de óbitos para 16 e o total para 30.
Em Anápolis, no comparativo entre o boletim publicado no dia 23 e o último divulgado, na quarta-feira, 30, o número de casos suspeitos passou de 3 para 6; os casos confirmados em laboratório permaneceram inalterados, 4; assim como o número de óbitos, 2. Os casos descartados passaram de 18 para 19 e o total de registros subiu de 27 para 31. A situação se mostra mais grave em Goiânia. No mesmo período, o número de casos suspeitos subiu de 102 para 109. Os casos devidamente comprovados em laboratório subiram de 61 para 73 e os óbitos de 10 para 16. Os casos descartados passaram de 102 para 207 e o total de notificações de 275 para 405.
De acordo com a SES, até o momento estão confirmados, em Goiás, 48 óbitos. Os municípios com maior número de registros foram: Goiânia com 16 óbitos, Aparecida de Goiânia com 08, Trindade com 03, Sanclerlândia e Anápolis com 02 cada. Os demais municípios registraram uma morte cada, perfazendo um total de 21 municípios com óbitos confirmados. O coeficiente de mortalidade do Estado de Goiás está em 0,81 por 100000 habitantes e a letalidade dos casos graves foi de 35,8%.
A faixa etária predominante dos casos confirmados foi a de 20-29 anos de idade (32,8% do total), seguida da faixa etária de 10-19 anos (23,9%), enquanto a faixa etária dos mortos foi de 30-39 anos (29,2% do total dos óbitos) seguida da faixa etária de 20-29 anos com 27,1%.
Permanece a predominância dos casos no sexo feminino (56 %), contudo, nesta semana, os óbitos no sexo feminino ultrapassaram os óbitos no sexo masculino passando de 45,45% para 52,08%. Dentre os 100 casos do sexo feminino, 21 (21%) são gestantes com registro de 05 óbitos confirmados. Do total de casos confirmados, 118 (64,80%) foram hospitalizados, percentual que tem se elevado semanalmente.
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