Associação que reúne este segmento diz, em nota publicada esta semana, que tenta, sem sucesso, um diálogo com o Governo
Nilton Pereira
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (AHPACEG) divulgou nota oficial em que sustenta a boa estrutura disponibilizada e que não tem sido ocupada pelo sistema. O documento assegura que busca “esclarecer a população sobre inverdades que vêm sendo veiculadas durante essa pandemia (covid-19) e que só contribuem para gerar pânico entre as pessoas, comprometendo a assistência a quem necessita de cuidados médico-hospitalares”.
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (AHPACEG) divulgou nota oficial em que sustenta a boa estrutura disponibilizada e que não tem sido ocupada pelo sistema. O documento assegura que busca “esclarecer a população sobre inverdades que vêm sendo veiculadas durante essa pandemia (covid-19) e que só contribuem para gerar pânico entre as pessoas, comprometendo a assistência a quem necessita de cuidados médico-hospitalares”.
Outro ponto abordado foi quanto ao sistema de pronto socorro. Diz a nota que “o atendimento nos prontos-socorros dos hospitais associados caiu, em média, 50% desde o início da pandemia. Essa queda esconde um grave problema: por receio da pandemia, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais. O mesmo acontece com pacientes crônicos que dependem de atendimento contínuo. Essa interrupção ou busca tardia por tratamento, pode ser fatal”
Terapia intensiva
A declaração aborda, ainda, a questão das unidades de terapia (ou tratamento) intensiva – UTI. E, diz que “os hospitais associados contam com cerca de 500 leitos dessa modalidade, dos quais, aproximadamente 100 foram disponibilizados, exclusivamente, para atendimentos de Covid-19. Atualmente, a média de ocupação destes leitos tem ficado em torno de 20%. Ou seja, os leitos de UTI também estão ociosos”, esclarece.
Sobre a probabilidade de contaminação em hospitais, a nota relata que todos os cuidados com a higienização e proteção de pacientes e profissionais de saúde vêm sendo adotados com rigor pelos hospitais associados. “Os hospitais reforçaram as orientações e cuidados com a proteção dos trabalhadores. O índice de contaminação por Covid-19 entre os cerca de 7,5 mil profissionais de saúde e administrativos e dos quase quatro mil médicos dos hospitais associados é inferior a 0,4%, segundo a Associação. E, conclui afirmando que “a emissão de atestados de óbito segue, rigorosamente, as determinações contidas nas ‘Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19’ elaboradas pelo Ministério da Saúde.
Ao final, o texto diz que “após três semanas aguardando uma reunião com o Governador e sem resposta, a AHPACFEG espera que os outros poderes constituídos – Legislativo e Judiciário – abram um canal de diálogo com a Associação para que possam conhecer a realidade do setor hospitalar privado e ouvir sugestões de conduta para solucionar essa crise”.