Polícia Civil concluiu que não houve elementos para apontar violência contas as vítimas: Elson Pereira de Abreu e Edmar Almeida
Em entrevista ao repórter Marcelo Santos, da Rádio Manchester, o delegado da Polícia Civil de Silvânia, Leonardo Sanches, confirmou o arquivamento do inquérito que investigava a morte dos empresários anapolinos Elson Pereira de Abreu e Edmar Almeida, ocorrido no dia 24 de abril de 2017, na região do Lago de Corumbá IV.
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Elson e Edmar eram sócios no Restaurante Vesúvio e muito conhecidos em Anápolis. Na época, a morte deles causou muita comoção na comunidade.
Conforme o delegado declarou na entrevista ao repórter Marcelo Santos, desde algum tempo a Polícia Civil encerrou as investigações, não encontrando nenhum elemento- tanto nas diligências quanto nas perícias- que indique a ocorrência de morte violenta.

Sendo assim, foi solicitado o pedido de arquivamento ao Ministério Público. O MP acatou o pedido da Polícia Civil, fez o encaminhamento ao Judiciário e, com o acatamento também do pedido na Justiça, o inquérito foi baixado ao arquivo.
Dessa forma, a conclusão é que a morte dos empresários teria sido acidental.
O caso
Em 2017, o CONTEXTO trouxe uma matéria repercutindo um ato realizado pelos familiares de Elson e Edmar, solicitando às autoridades celeridade nas investigações do caso que, desde o ocorrido, foi envolto em circunstâncias misteriosas.
Conforme divulgado na época, o corpo de Elson Pereira foi encontrado próximo à lancha, à beira do lago. Inicialmente, o Instituto Médico Legal de Formosa, informou que a morte dele teria sido por afogamento.
Porém, logo depois, surgiu outra informação, dando conta que o empresário veio a óbito por conta de um traumatismo craniano encefálico. Não ficou claro, no entanto, se este traumatismo deu-se por queda ou por contusão. Pertences de Elson foram encontrados no local. Os de Edmar não foram localizados, nem mesmo o seu corpo.

Somente no último dia 04 (11 dias após o desaparecimento) é que moradores de uma região do Lago Corumbá IV, entre Silvânia e Alexânia, localizaram um corpo boiando na margem. Em seguida, constatou-se ser o do empresário anapolina, a segunda vítima da tragédia.
Nas informações que foram divulgadas depois de o corpo de Edmar ter sido encontrado, indicou-se que pelo estado em que o mesmo estava, deveria estar na água entre três e cinco dias. Portanto, muito depois do achado do corpo de Elson. Outro fato relevante foi uma foto tirada de Elson e Edmar, perto da lancha. Ao que tudo indica, as roupas eram as mesmas que eles usavam quando encontrados. O que pressupõe que uma pessoa pudesse ter estado com os empresários antes da tragédia. Só que esta pessoa não apareceu. Não há testemunhas e nem outras imagens que possam ajudar a polícia na elucidação do caso.
Na época, a Polícia Civil montou uma força-tarefa com delegados de Anápolis e de Luziânia. Depois, mais adiante, o caso passou à jurisdição de Silvânia.