Promovido pelo Núcleo de Assuntos Internacionais, o Internato oferece experiências diferenciadas na formação dos futuros profissionais
Passar no mínimo dois meses aprendendo uma especialidade médica em outro país. Assim funciona o Internato Internacional de Medicina, promovido pela Universidade Evangélica de Goiás, através do Núcleo de Assuntos Internacionais (NAI).
“O internato tem uma característica diferenciada porque são várias rodadas dentro do quinto e sexto ano de medicina, onde eles têm que passar pelas diversas áreas de conhecimento na formação deles como médico”, explica a Coordenadora do NAI, Profa. Marisa Espíndola.
No curso de Medicina, os alunos passam por todas as áreas de especialidade médica durante o internato: ginecologia, cirurgia, neurologia, oftalmologia, entre outras. No caso do Internato Internacional, eles têm a opção de fazer outra rodada em instituições parceiras no exterior.
“Não me esqueço de uma aluna que foi para um dos maiores centros de neurologia da Europa. E ela teve a oportunidade de ver um procedimento com uma paciente que estava com aneurisma. Ela jamais teria essa oportunidade aqui, pelo uso de novas tecnologias nesse tipo de tratamento. Quando ela retornou e contou a experiência, um dos nossos professores disse: ‘olha, eu vi muito isso na literatura. Você foi privilegiada de ver isso na prática”, contou a Profa. Marisa.
Experiência
A acadêmica de Medicina, Jackellyne Alves Peres Gomes, do 11º período de Medicina passou sete meses na University of Pécs, na Hungria. Ela define a experiência como “incrível, perfeita e insubstituível”.
“Falo pra todos que me perguntam que foi a melhor escolha que eu já fiz na minha vida, tanto a decisão de fazer o Internato Internacional, quanto o local escolhido. Não sabia de nada da Hungria e nunca tive vontade de ir, mas não me arrependo em nada. Foi maravilhosa a experiência como um todo”, conta Jackellyne.
A acadêmica também acrescenta que a experiência enriqueceu muito em sua vida profissional e pessoal. “Vivi por dois meses uma vida totalmente fora do meu habitual. Foi a primeira vez sozinha fora de casa, tendo que fazer de tudo, cada dia um desafio novo e inesperado. Tive que conviver com pessoas diferentes, outras culturas e outra língua. Com isso, eu cresci e amadureci demais, porque em meio a todas as adversidades que apareceram, eu tive que me virar sozinha e consegui. No quesito profissional foi muito bom desenvolver a segunda língua na aprendizagem de termos técnicos de medicina. Além disso, conviver com outros costumes e práticas médicas foi muito enriquecedor também. Resumindo, foi tudo perfeito e proveitoso”.
O NAI oferece hoje rodadas na Espanha, Itália, Hungria, Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. “Nós temos a oportunidade de oferecer para esses alunos essas rodadas inerentes ao internato do quinto e sexto ano. Pode ser um tempo curto, mas com uma aprendizagem riquíssima”, ressalta a Profa. Marisa.
