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Trocas de mensagens entre Cariani e uma parceira de negócios indicam seu envolvimento em um esquema para adquirir remédios com descontos, incluindo o Norditropin, um hormônio de crescimento, utilizando nomes de crianças para efetuar as compras.
Em julho de 2017, Cariani solicitou à sua parceira: “Amiga, consegue dois nomes de crianças com os dados dos pais para mim, por favor. Preciso comprar mais daquele medicamento”. Essas mensagens foram anexadas ao inquérito da PF como prova das irregularidades cometidas por Cariani.
Em janeiro deste ano, a Polícia Federal concluiu o inquérito contra o influenciador, indiciando-o, juntamente com dois amigos, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Apesar do indiciamento, não houve pedido de prisão e todos os envolvidos permanecem em liberdade.
O relatório final da PF foi encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se irá formalizar as acusações contra o grupo. Posteriormente, caberá à Justiça Federal julgar o caso e decidir sobre eventuais condenações, que podem resultar em prisão para os envolvidos.