O Juiz de Direito Mateus Milhomem de Sousa, titular do Primeiro Juizado Especial Criminal da Comarca de Anápolis, endereçou ofício (989/2017) para o Governador Marconi Perillo e para o Procurador Gerald e Justiça do Estado, Benedito Torres Neto, com duas sugestões que resultariam em benefícios diretos para os produtores rurais da bacia do Ribeirão Piancó, principal fornecedor (cerca de 80 pro cento) de água potável para o setor urbano de Anápolis. Cópia do documento foi endereçada, também, à diretoria da Associação dos Produtores Rurais de Piancó. , Nele, o magistrado demonstra sua preocupação com duas dificuldades vividas pelos moradores da referida bacia: limitações para o uso da água do ribeirão nas atividades agrícolas (hortifruticultura), devido à probabilidade de se comprometer o abastecimento na região urbana do Município e à precariedade do sinal telefônico móvel, enfrentada por centenas de moradores, inclusive empresários rurais da região.
Em suas justificativas, o magistrado sugere a intervenção do Estado para a adoção de linhas de crédito, assim como o investimento necessário para o regulamento de água da região da Bacia do Piancó, ´bem como de projetos para pastoreio rotativo e a criação de técnicas de agricultura visando a melhoria da renda dos proprietários desta região o que, consequentemente, possibilitará a construção de uma infraestrutura necessária para a evolução desse local, de um modo geral, ou seja, a melhoria da qualidade de vida dos referidos proprietários o que trará benefícios diretamente para a área comum, pois são diretamente interessados na água, sendo, ainda, ideal, que cada um tenha seu poço semiartesiano´, diz o documento.
O Juiz Mateus Milhomem abordou, ainda, no ofício, a questão da falta de sinal para a telefonia celular móvel na referida região. Ele diz que ´por fim, como foi noticiada a existência de uma torre da Embratel inutilizada, solicitamos que seja concedida aos proprietários da região, a autorização do uso da mesma para que instalem retransmissores de sinal de celular e internet, alimentados por energia solar, resultando numa comunicação mais eficiente, com acesso à internet, colocação de câmeras de vigilância, sensores de iluminação de presença, bem como instalação de monitoramento externo, resultando numa melhor qualidade de segurança para os moradores desse local´, conclui.
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