A Justiça Eleitoral ordenou que o YouTube e o presidente Lula (PT) removam um vídeo em que ele pede votos para Guilherme Boulos (PSOL) durante o evento do Dia do Trabalhador, no estádio do Corinthians.
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A decisão atendeu ao pedido do Partido Novo. O juiz determinou a remoção do vídeo do canal de Lula em até 48 horas, afirmando que sua permanência pode prejudicar a paridade entre os possíveis candidatos.
Embora não tenha acatado o pedido de abstenção de novo ato de campanha, o juiz ressaltou que tal ato já é vedado por lei.
Outros pré-candidatos, como Marina Helena do Novo e o deputado federal Kim Kataguiri, também acionaram a Justiça. O Palácio do Planalto já havia removido a transmissão do 1º de Maio do CanalGov do YouTube, mas o vídeo permanecia nas redes sociais pessoais de Lula.
Boulos, por meio de seu coordenador de pré-campanha, Josué Rocha, acusou Nunes de tentar desviar a atenção do uso de eventos oficiais da Prefeitura para promover sua própria candidatura.
Entenda
Durante o evento do Dia do Trabalhador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu votos para o pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. Essa declaração gerou reações entre outros pré-candidatos, que buscaram medidas judiciais sobre o caso. MDB, União e Novo entraram com ações legais alegando propaganda eleitoral antecipada. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a propaganda eleitoral só pode ser feita durante a campanha, que começa após o registro de candidaturas. Boulos respondeu que as ações judiciais parecem uma distração para encobrir o uso de eventos oficiais da prefeitura para promover a reeleição de Ricardo Nunes.