Tolerância zero. A Prefeitura de Anápolis vem desenvolvendo campanhas no sentido de estimular a população a não baixar a guarda em relação à dengue.
Mesmo com indicadores bem menos preocupantes daqueles apresentados no ano de 2024, considerado o ano mais letal da dengue em Goiás e, também em Anápolis, o município busca fazer a sua parte e pede que a população faça também um esforço para evitar uma maior proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é também vetor de outras doenças como Chikungunya e Zika Vírus.
Esse ano, segundo o Painel da Dengue do Ministério da Saúde, acessado pela reportagem do CONTEXTO na quinta-feira (18), o município acumula 2.;126 casos prováveis de dengue. Há três óbitos em investigação e três pessoas morreram em decorrência da dengue e suas complicações.
Entre os casos prováveis, 51% são prevalentes na população feminina e 49% na população masculina. A faixa etária com maior número de casos prováveis é a de 20 a 29 anos de idade, com 478 casos, sendo 261 em homens e 217 em mulheres.
Em 2024, Anápolis registrou número recorde de casos de dengue. No registro do Ministério da Saúde, foram 39.051, sendo 55% em mulheres e 45% em homens. O número de óbitos foi de 53.
Mutirões
Desde o início da gestão, o prefeito Márcio Corrêa tem determinado a realização de mutirões de limpeza nos quatro cantos da cidade.
Além disso, o município capacitou sua equipe de campo para o uso de ovitrampas. Elas funcionam como recipientes escuros com água e um substrato atrativo, que simulam o ambiente ideal para que o mosquito deposite os seus ovos.
Ao monitorar esses pontos e identificar rapidamente as áreas com maior circulação do vetor, a equipe de Vigilância consegue direcionar ações de controle de forma mais precisa e reduzir ainda mais o risco de surto na cidade.
Leia também: Entrega de 38 mil brinquedos ocorre neste sábado em Anápolis




