Banco foi feito para dar lucro, para multiplicar dinheiro. Desde os tempos mais remotos, tem sido assim. Banco não faz nada de graça pra ninguém. Tudo o que eles oferecem aos seus clientes, é cobrado.
Centavo por centavo. O que chama a atenção, no Brasil, entretanto, é que bancos estatais, que, constitucionalmente teriam o chamado apelo social, não diferem em, praticamente, nada dos bancos privados. Senão, vejamos:
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.
Com isto, o lucro líquido ajustado, no período, ficou acima das projeções do mercado.
Por outro lado, a forte alta do dólar no ano passado fez o Banco Central fechar 2020 com lucro recorde de R$ 469,61 bilhões.
O Conselho Monetário Nacional aprovou o balanço com as contas da instituição financeira no ano passado. Sem contar que a Caixa Econômica Federal anunciou que o lucro líquido do banco neste ano deve bater um novo recorde.
No ano passado a Caixa obteve lucro líquido de R$ 13,2 bilhões.
Não é preciso dizer muita coisa mais. Em um regime capitalista, quem ganha dinheiro é quem tem dinheiro. Os bancos têm muito dinheiro e emprestam dinheiro para quem não tem, mas, precisa.
A desigualdade fica na diferença dos juros que os bancos pagam para quem investe em seus programas de poupança e renda e os juros que eles cobram de quem toma dinheiro emprestado deles. É uma diferença abismal.