Não será por opção do Google, óbvio. A empresa foi obrigada a divulgar os ganhos que obteve com a Play Store por conta de um processo judicial por atitude anticompetitiva. A loja de aplicativos presente no sistema operacional Android existe desde 2008.
De acordo com o processo, a loja de aplicativos do Google possui políticas que impedem desenvolvedores de utilizarem outras lojas para suas criações. As acusações foram movidas por 37 unidades federativas estadunidenses, basicamente os estados do país.
No último sábado, dia 28, o Google divulgou documento relatando que a Play Store gerou US$ 11,2 bilhões em 2019 – cerca de R$ 57,9 bilhões na conversão atual.
As partes acusadoras afirmam que a Play Store gera lucros exorbitantes para a empresa ao cobrar uma taxa de 30% em cada serviço digital vendido dentro dos aplicativos. Dentre os principais denunciantes está a Epic Games, criadora do jogo Fortnite, que também está processando a Apple por motivo semelhante.
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A empresa desenvolvedora de jogos acredita que o Google teme perder lucros de cerca de US$ 1,1 bilhão, caso perca o referido processo. De acordo com estimativas da agência de notícias Reuters, a Google Play foi responsável por US$ 8,5 bilhões (mais de R$ 44,3 bilhões) em lucro bruto e cerca de US$ 7 bilhões (aproximadamente R$ 36,5 bilhões) em receita operacional.
Os números apontam uma margem operacional acima de 62%. Os números são baseados em vendas de aplicativos, operações dentro dos próprios aplicativos disponíveis na Play Store e anúncios disponibilizados pelo Google.
(Com informações do Olhar Digital)