Julho chegou e, com ele, o mês em que Anápolis completa 115 anos de emancipação político-administrativa. A história iniciada por Gomes de Souza Ramos, Zeca Batista e que teve a participação de muitas outras personalidades e de pessoas anônimas que, ao seu tempo e a seu modo, contribuíram com o desenvolvimento da cidade, muita gente conhece. Ou, se não conhece, é um bom momento para conhecer, pois é uma história rica e que mistura, sobretudo, fé e trabalho.
Anápolis, ao longo de sua história- contada antes mesmo da emancipação ocorrida no dia 31 de julho de 1907- já era uma cidade vocacionada para o desenvolvimento econômico. Teve um comércio inicial que servia aos tropeiros que passavam pela região. Depois, recebeu colônias estrangeiras que, aqui, junto à população local, fortaleceu a atividade comercial.
Clássico anapolino abrilhanta rodada do Brasileirão da Série D
O comércio atacadista e as indústrias de beneficiamento de arroz e as ceramistas, marcaram época e deram importantes contribuições às capitais vizinhas- Goiânia e Brasília- nos seus primórdios.
Atualmente, dois setores têm peso significativo no contexto econômico do Município: o de serviços e o industrial. Este último, fortalecido a partir de meados da década de 1970, com a implantação do Distrito Agro Industrial de Anápolis.
Mas, o agro, que é um setor pujante na economia nacional, devido à importância que se dá hoje à produção de alimentos em todo o mundo, também teve destaque no passado com a produção de café e de leite. E, agora recentemente, um estudo revela que o Município ocupa posição de destaque em Goiás na produção de banana, limão e tangerina, ocupando o primeiro lugar no ranking estadual. Temos, portanto, muita coisa a comemorar.