Informação divulgada pelo blog da jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, aponta que o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou o assessor da Assembleia Legislativa de Goiás, Jorge Caiado, no processo que investiga a morte do empresário anapolino Fábio Alves Escobar Cavalcante, filho do ex-vereador José Escobar Cavalcante.
O crime ocorreu em Anápolis, em 2021.
Segundo, ainda, a informação de O Popular, Jorge Caiado teria usado prestígio junto à Secretaria de Segurança Pública, bem como a proximidade com policiais militares, para ajudar o ex-presidente do DEM (atual União Brasil), Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai, no planejamento da morte de Fábio Escobar.
Cacai encontra-se foragido.
Em novembro do ano passado, despacho expedido pela 1ª Vara Criminal de Anápolis determinou mandado de prisão em desfavor de Cacai e de policiais militares envolvidos no caso.
Agora, em mais um desdobramento, o MP-GO faz um aditamento à denúncia para incluir Jorge Caiado.
Ainda em novembro, em entrevista a O Popular, Jorge Caiado admitiu ter ido à Rotam, segundo ele, para pedir orientações sobre ameaças contra Cacai. Porém, ele negou ter algum tipo de envolvimento no assassinato.
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O jornal relata também que na denúncia do MP-GO, consta que os 12 policiais militares envolvidos de forma direta ou indireta na morte de Fábio Escobar teriam sido contemplados com promoções da corporação. O que, entretanto, não foi confirmado.
O Popular cita que a motivação do crime, que causou muita comoção na época, devido a sua brutalidade, seria por desavenças entre Escobar e Cacai. Na época, eles trabalhavam juntos na campanha de Ronaldo Caiado que, na época, em 2018, era então candidato ao Governo de Goiás.
Conforme a matéria, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) finalizou o inquérito das mortes ocorridas no caso no dia 24 de novembro passado e indiciou Cacai como sendo autor intelectual. O policial Welton da Silva Vieiga, que morreu em janeiro desse ano, foi apontado, no inquérito, segundo o jornal, como sendo o executor.
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