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Ministério Público e secretarias contra a gripe

de Carolina Umbelino
11 de setembro de 2009
em Saúde
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Promotores Marcelo Henrique e Carlos Alexandre conduziram a reunião

Promotores Marcelo Henrique e Carlos Alexandre conduziram a reunião

O Ministério Público, as secretarias municipais de Saúde e Educação e a Subsecretaria Regional de Educação se reuniram na última terça-feira, 8, para discutirem estratégias de prevenção da gripe A no Município, principalmente no que diz respeito às unidades de ensino. Em média, 50 mil crianças e adolescentes permanecem boa parte do dia em locais fechados – um fator de risco para a propagação do vírus.
De acordo com o promotor da Infância e da Juventude, Carlos Alexandre e do promotor Marcelo Henrique Santos, o objetivo da reunião era diagnosticar a situação da gripe na cidade e, a partir disso, tomar as providências necessárias para uma maior eficiência no combate e prevenção da mesma. O médico infectologista Marcelo Daher disse que a situação atual não é alarmante, mas não deve ser negligenciada. Somente o Hospital Municipal atendeu, durante a primeira semana de funcionamento do ambulatório especializado, aproximadamente, 100 pessoas por dia. A Santa Casa e os postos de saúde, também, têm ficado lotados de pessoas procurando atendimento. Entretanto, “é preciso maximizar os esforços para que o Sistema Municipal seja referência no atendimento”, afirmou.
Desafogar a unidade distribuindo o Tamiflu – anti-viral usado no tratamento da gripe – para os postos e unidades do PSF, de Anápolis e região, seria uma das soluções. Mas, a Secretaria Estadual de Saúde não permitiu que o procedimento fosse adotado. Além de orientar os municípios a não enviarem pacientes para a capital. Por isso, segundo o infectologista “não estamos usando de muito rigor para administrar o remédio – febre e tosse são sintomas suficientes – pois o tratamento diminui a transmissibilidade do vírus”. Porém, ele lembrou que a medicação não é milagrosa, e existem condições adversas e situações subjetivas.
Ainda segundo o médico Marcelo Daher, o aumento de casos da gripe A no Centro-Oeste, nos últimos meses, pode ser explicado pelas condições climáticas da região – tempo quente e seco, além da falta de higiene e saneamento. Com a chegada das chuvas, o aumento da umidade no ar irá ajudar a diminuir os problemas respiratórios e, consequentemente, a transmissibilidade do vírus. Entretanto, continuam valendo as normas técnicas do Ministério da Saúde, como evitar aglomerações, ambientes fechados e manter distância de, no mínimo, um metro, das pessoas ao conversar. Apesar das recomendações do Ministério, o tradicional desfile de 7 de Setembro aconteceu. O médico infectologista explicou que o cancelamento da cerimônia chegou a ser discutido. Contudo, não haveria sentido cancelá-la enquanto outras opções de lazer estavam à disposição durante o feriado. E o objetivo principal, evitar aglomerações, não seria atingido.

A situação nas escolas
A grande discussão foi acerca das escolas. A polêmica do fechamento ou não das unidades de ensino, para evitar uma maior disseminação do vírus entre as crianças, gerou polêmica. Alguns colégios e faculdades adiaram seu retorno depois do período de férias, o que prejudicou seu calendário letivo. Para Nélia Marinho, diretora de Vigilância em Saúde, “fechar as escolas não irá adiantar, por que essas crianças não ficarão em casa, vão sair para o shopping, ou para o parque”. O médico Marcelo Daher concordou dizendo que não existem números significativos que demandem tomar como medida de prevenção o fechamento das instituições de ensino. “A quantidade de pacientes com gripe é similar a do mesmo período do ano passado. Todavia, crianças doentes não devem ir à escola”, preveniu. Outra medida de prevenção a ser adotada, dá direito às instituições, que notificarem mais de dois casos de gripe, autorização para fecharem por sete dias – ou suspenderem as aulas da turma em que os casos ocorreram.
Para que essas medidas preventivas tenham a eficácia desejada, o promotor da Infância e da Juventude, Carlos Alexandre pediu maior comunicação entre as secretarias de Educação e de Saúde. A secretária municipal de educação, Virgínia Pereira Melo, fez um levantamento nas escolas da cidade para verificar o número de casos de gripe. Segundo ela, até o último mês, foram registrados 600 casos de gripe nas instituições da rede pública. Um funcionário está internado e outros seis estão em observação. Mas, essa quantidade de alunos e servidores doentes é normal para essa época do ano.
Nélia Marinho garantiu que o Programa Saúde da Família – PSF irá aos bairros das escolas onde a incidência de casos é maior, a fim de realizar uma avaliação e tomar as devidas providências. Ela disse estar preocupada em relação às orientações do que é a gripe A e das medidas preventivas de higiene nas escolas públicas, devido à falta de estrutura. “Essas escolas não atendem nem mesmo as normas básicas de higiene estabelecidas pela Vigilância Sanitária”. Virgínia Pereira disse que, nesse sentido, todos os bebedouros das escolas foram lacrados e os alunos doentes estão afastados, assim como as professoras grávidas. Além disso, antes de entrar na sala da aula, e ao retornar do recreio, todos lavam as mãos e o rosto. “A título de medida preventiva, também, visitaremos as escolas particulares”, afirmou a subsecretária regional de educação, Juliana Almada.

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