O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) fará um estudo mais detalhado acerca da aplicação do plano de manejo de extração de argila, determinado às empresas que atuam na região da Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão João Leite. O assunto foi tratado em uma reunião ocorrida na última terça-feira,26, na sede do MPGO, em Goiânia, entre a promotora Sandra Mara Garbelini, coordenadora do CAOMA (Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente) e o Sindicato das Indústrias Cerâmicas do Estado de Goiás (Sindicer/GO).
Segundo informou o vice-presidente da entidade, Laerte Simão, a promotora se comprometeu em, juntamente com uma equipe de peritos, fazer uma avaliação in loco na região da APA do João Leite, para orientar que medida deve ser tomada com relação ao plano de manejo, que impõe restrições ao procedimento de extração de argila, como, por exemplo, o limite de 10 quilômetros de distância dos mananciais da APA. Essa medida inviabilizaria quase a totalidade das 40 empresas que atuam na região.
Laerte Simão ressaltou que a promotora Sandra Mara Garbelini se mostrou sensível ao pleito dos empresários – presentes em grande número ao encontro – que buscam encontrar uma solução que viabilize a exploração sustentável na região. Ela ressaltou que a questão será tratada da melhor forma possível, do ponto de vista ambiental, e considerando também o fato de que muitas empresas estão estabelecidas há mais de 30 anos e cumprem um papel importante no contexto econômico e social na região e no estado.
Ficou acertado que haverá uma nova reunião, dentro de aproximadamente 10 dias, para que os resultados da análise técnica sejam concluídos e apresentados. Essas informações vão subsidiar as discussões sobre a legislação que envolve a APA do João Leite.
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