Cada vez mais, a impressão que temos é que as ruas estão mais cheias de carros de passeio, motocicletas, ônibus, caminhões. E, de fato, essa é uma realidade que Anápolis já de muito tempo vivencia.
As estatísticas oficiais demonstram que a frota do Município cresce todos os anos. De alguns anos para cá, na verdade, um pouco mais lentamente. Porém, é sempre uma crescente e isso, obviamente, impacta a vida de todos nós, ou seja, motoristas, pedestres, pessoas que usam o transporte público.
Hoje, já não se pensa mais, apenas, no trânsito. O trânsito é uma parcela importante de algo maior que se chama mobilidade urbana, dentro de uma visão macro que envolve a circulação de pessoas, veículos, as condições para a trafegabilidade e, mesmo, o uso de meios alternativos de transporte.
Não é só o número de veículos que aumenta, mas a complexidade desse novo vetor socioeconômico que é a mobilidade urbana. E, mais do que isso, aumenta nossa responsabilidade para que essa engrenagem funcione de forma mais adequada. Não basta ter uma superestrutura física, se não tivermos que a usa com educação, com respeito e atenção.
A frota cresceu, então, precisamos olhar ainda mais, por exemplo, para a dificuldade do pedestre em atravessar as ruas. E nos podemos fazer a nossa parte, simplesmente garantindo que ele tenha uma travessia segura usando uma faixa.
Com tantos veículos nas ruas, dá para enfrentar um congestionamento sem ficar tocando a buzina e aumentando a poluição sonora. Enfim, tem muita coisa que podemos fazer para termos uma mobilidade urbana que seja, também, uma mobilidade cidadã.