Segundo Delegado Geral, caso é complexo e ainda não tem previsão para ser esclarecido
O Delegado Geral da Polícia Civil em Anápolis, Vander Coelho, informou que a investigação sobre a morte de Fábio Escobar segue ainda sem ser elucidado. Segundo ele, o caso apresenta grande complexidade dada a grande quantidade de possibilidades a serem descartadas. Em entrevista exclusiva ao CONTEXTO, Coelho explicou que a equipe responsável realiza um pente fino em cada hipótese antes de assumir um rumo definido. “Após os levantamentos preliminares foi instaurado o respectivo inquérito policial, que atualmente está a cargo do GIH Anápolis que trabalha em conjunto com a DIH (Delegacia estadual de Investigação de Homicídios) dada complexidade do caso”, resume.
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De acordo com o delegado, logo que a Polícia Civil foi informada sobre a prática criminosa, uma equipe do Grupo de Investigação de Homicídios se dirigiu ao local do fato, enquanto outra equipe policial foi até o hospital, tendo em vista que a vítima havia sido socorrida pelo taxista que a conduzia. Depois disso, diversas diligências foram realizadas para concluir que trata-se de uma típica execução. “Em virtude da sensibilidade e complexidade do caso não é possível antecipar maiores detalhes sobre a investigação. Desta forma a Polícia Civil irá se pronunciar ao final da investigação”, conclui o delegado.
O crime
O Empresário Fábio Escobar, filho do ex-vereador e liderança política José Escobar, foi morto com quatro tiros no bairro Jamil Miguel, Região Sul de Anápolis, no dia 23 de junho, por volta das 18 horas. A única testemunha foi o motorista de taxi que Fábio contratou para levá-lo até as proximidades de uma lavanderia. Segundo ele, ao chegar ao local, havia um Uno preto, modelo novo, aguardando o empresário, de onde partiram os disparos. O motorista levou imediatamente o empresário baleado até o Hospital Municipal, mas, segundo ele, Fábio Chegou já morto ao pronto socorro. Os ocupantes do uno fugiram.
Ao Portal CONTEXTO, na época, o delegado Wilisses Valentim, titular do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil de Anápolis, falou com exclusividade sobre o caso e confirmou que a vítima teria sido atraída para o endereço, no Setor Sul Jamil Miguel, provavelmente, por um conhecido. Segundo ele, não procede a informação de que ele teria ido até a lavanderia, fechar um negócio. “Ele só estava próximo ao local. O que sabemos é que Fábio tinha combinado de se encontrar com uma pessoa e acreditamos que possa ser alguém conhecido. O fato da vítima ter solicitado um táxi para leva-lo, nos leva a crer que ele já estava desconfiado. É importante ressaltarmos que ninguém, com exceção dos autores, apareceu no local”, informou Wilisses. Ainda, de acordo com o titular do GIH, nenhum pertence da vítima foi levado.
O crime causou grande comoção nas redes sociais, uma vez que Fábio e José Escobar são bastante atuantes na política. Momentos depois de tomar conhecimento, bastante abalado, José Escobar divulgou um áudio confirmando a morte do filho. José Escobar é conhecido por ser uma pessoa de tom conciliador, ao contrário do filho, que costumava dar declarações contundentes. Ele tinha 38 anos e deixou esposa e filhos pequenos.