Por Vander Lúcio Barbosa
Tivemos, recentemente, o balanço dos 100 dias dos agentes políticos que representam Anápolis nos poderes Executivo e Legislativo. Sem dúvida, embora seja um período simbólico, é importante sempre estar avaliando rumos a fim de ver aquilo foi feito, se foi bem feito e aquilo que pode ser melhorado. E, também, projetar novas realizações com base nas experiências já ocorridas.
Mas e nós, cidadãos, também não temos que fazer essa avaliação? Fato triste e lamentável, ocorrido a poucos dias, nos chama a essa reflexão.
Fábia Francisca de Castilho, de 44 anos perdeu a vida ao ser arrastada pela enxurrada durante forte temporal que desabou sobre a cidade, na noite do dia 14 de abril.
Independente às circunstâncias do fato, o que nos remete à reflexão é o fato de que isso não é a primeira vez que acontece no município. Outras vidas já foram ceifadas. É um grande desafio para o poder público solucionar todos os problemas de drenagem que se avolumaram no decorrer de décadas.
E há, sim, necessidade de intervenções. Contudo, nós cidadãos também temos uma parcela de contribuição importante para mitigar os problemas das enchentes na zona urbana.
Um simples ato de não jogar uma embalagem pet ou uma lata de bebida (suco, cerveja, refrigerante e outros) ajuda a não entupir as bocas-de-lobo. E evita que esses objetos acabem despejados nos leitos dos mananciais.
Mas, infelizmente, o que se vê é que ainda muita gente não se prende a esse compromisso, talvez, por não dar a importância que ele tem. Por isso, é preciso uma mudança de cultura na sociedade.
Isso vale para a limpeza dos lotes e quintais para prevenir a dengue, que também mata.
Temos, portanto, que ter esse cuidado com a cidade e o seu asseio, a fim de preservar aquilo que é mais precioso: a vida!
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