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Mudança nos radares e lombadas é só o começo

de Claudius Brito
5 de junho de 2009
em Geral
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A Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) iniciou a aplicação de várias medidas visando minorar os problemas do trânsito em Anápolis, agravado nos últimos anos pelo aumento da frota de veículos em circulação. Por enquanto, as medidas são pontuais. Mas, o diretor do órgão, tenente Edson Peres Dourado, adiantou ao CONTEXTO que já estão sendo feitos os primeiros contatos para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, que será uma ferramenta para encontrar soluções mais consistentes e viáveis, não só com relação ao tráfego de veículos, como também, a locomoção de pedestres nas calçadas e travessias.
Uma das mudanças mais perceptíveis, até agora, é em relação ao sistema de controle de velocidade por meio de radares e lombadas eletrônicas. Na Avenida Brasil, por exemplo, foram retirados os dispositivos de monitoramento que estavam instalados próximos ao Terminal Rodoviário “Josias Moreira Braga”. Mais acima, os radares tiveram a velocidade máxima alterada de 40 para 60 quilômetros/hora. Essa alteração – justificou o diretor da CMTT – foi com o objetivo de igualar a velocidade controlada com a parte sul da mesma via, além de melhorar o fluxo do tráfego naquela região, que è bastante intenso.
Edson Peres adiantou, ainda, que outros dispositivos serão remanejados, por que não estariam cumprindo a “função educativa” de controlar a velocidade, devido a estarem próximos de semáforos, rotatórias e outros meios de sinalização que já funcionam como redutores da velocidade. Um exemplo é o conjunto de radares implantados na Avenida Pedro Ludovico, na direção centro/parque de exposição agropecuária. E também os radares localizados próximo ao 4º. Batalhão da PM, onde foram implantados um trevo e a sinalização por semáforos, que já servem como redutores de velocidade.
Atualmente, 124 faixas de ruas e avenidas de Anápolis são monitoradas por radares e lombadas eletrônicas. O tenente Edson Peres garantiu que nesse processo de mudanças, não haverá ampliação do sistema de monitoramento. Deve haver, sim, um recuo no número de faixas – entre 8 a 12 – devido aos pontos que estão sendo retirados. Nos locais onde foram instalados equipamentos ou houve alteração do limite de velocidade, como na Avenida Brasil Norte, o sistema funciona em caráter educativo até a aferição por parte do Inmetro. Depois disso, o sistema fica apto a emitir os flagrantes de abuso de velocidade. Como não há uma data específica, a recomendação é que os limites sejam observados e respeitados pelos condutores, para se evitar o dissabor de uma multa.
Questionado sobre a vigência do contrato entre o município e a empresa responsável pelo sistema, a Eliseu Kopp, o diretor da CMTT respondeu que o referido contrato tem vigência até 2010 e que as mudanças, inclusive, foram feitas a partir de um estudo em campo do sistema concomitantemente com o contrato, “para que o mesmo seja cumprido e com melhor qualidade”, ressaltou Edson Peres.

Sinalização e fiscalização
A Companhia Municipal de Trânsito e Transporte iniciou o serviço de revitalização de faixas de pedestre, “pare”, faixas contínuas, dentre outros tipos de sinalização horizontal. O trabalho – que no momento é executado na região central – vai alcançar, também, as ruas e avenidas de bairros, principalmente, onde há grande fluxo de tráfego como centros comerciais e linhas de ônibus.
De acordo com o diretor do órgão, tenente Edson Peres Dourado, outro trabalho a ser feito dentro dos próximos dias, será o reordenamento e controle das áreas de estacionamento rotativo (área azul, de veículos; e área verde, de motocicletas) existentes na cidade. Serão ainda agregadas áreas para portadores de deficiência física e para idosos. E, mais adiante, outra medida será a normatização do controle de carga e descarga no perímetro central, assim como o serviço conhecido por disk caçamba. Ainda não há uma data prevista para que as mudanças sejam efetivadas.
Quanto ao reforço do efetivo de agentes de trânsito, o diretor da CMMT informou que está sendo feito um estudo de impacto sobre a folha de pagamento de servidores, para definir o número de contratações e orientar o concurso público que deve ser promovido para o preenchimento das vagas. Ele destacou que, hoje, 22 agentes atuam para o controle de uma frota estimada em 154 mil veículos. Em 2002, havia exatamente o dobro de agentes e a frota era de pouco mais de 90 mil veículos, o que demonstra a defasagem.
Para Edson Peres, nenhuma mudança surtirá o efeito desejado, se não houver uma boa fiscalização. Aliado a isso, um trabalho de educação de trânsito na base, com as crianças, mesmo que seja como disciplina extracurricular. “Nós temos que investir para que as nossas crianças, que serão motoristas amanhã, tenham uma melhor formação e sejam mais conscientes”.

Mobilidade não resolve tudo
O diretor da CMTT, tenente Edson Peres, não precisou à reportagem quando se iniciará a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Anápolis. Entretanto, antecipou que já houve a visita de técnicos especializados para uma avaliação preliminar da situação.
De acordo com ele, primeiro é necessário fazer algumas intervenções de caráter mais urgentes, por que o Plano de Mobilidade demandará tempo e debate. Edson Peres enfatizou que se trata de uma questão ampla, pois além da questão do tráfego de veículos, envolve uma questão fundamental que é a locomoção das pessoas. Ele observou que Anápolis, por não ser uma cidade planejada, tem algumas dificuldades a mais. Por exemplo: algumas calçadas no centro da cidade são estreitas e têm, ainda, postes no meio, obrigando o pedestre a dividir espaço com os veículos nas ruas. Neste caso, por exemplo, teria que se pensar em fiações subterrâneas.
São muitos os desafios e mudanças profundas – ponderou Edson Peres – que exigem volumosos investimentos. Então, o Plano de Mobilidade terá, também, que ser pautado em medidas criativas e factíveis. Mas, o diretor do CMTT acredita que a educação de trânsito continua sendo um ponto chave para melhorar e humanizar o trânsito em Anápolis que, de fato, é complexo. Mas, como todo processo de mudanças depende de um primeiro passo, a busca de solução aos problemas não deve tardar.

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