Na manhã de quinta-feira (5/9), quando foi realizada a pesquisa na plataforma, a vazão do Ribeirão Piancó registrava 464,2 litros por segundo. E, conforme o monitoramento, o “nível de atenção” ocorre quando a vazão chega a 430,0 litros por segundo.
Caso a vazão seja de 315,0 litros por segundo, a Sala de Situação classifica como “nível crítico”. E, chegando na casa de 220 litros por segundo, a classificação passa a “altamente crítico”.
Vale ressaltar que o registro da vazão é variável. Mas, não deixa de ser um indicador importante, sobretudo, até, para que bem informada, a população possa adotar medidas de consumo consciente da água.
Até, mesmo, para se evitar problemas como já ocorrem no passado, no município, quando a baixa vazão do Piancó fez com que houvesse a necessidade de se adotar medidas como rodízio e racionamento no abastecimento da população.
Há vários anos, entretanto, não se tem essa condição em Anápolis, mas é sempre bom estar alerta, mesmo porque, a estiagem ainda deve continuar por mais dias.
Pesquisa realizada pelo CONTEXTO na Sala de Situação em 25 de julho último, mostrou que, então, o Ribeirão Piancó estava com vazão de 709 litros por segundo. Um pouco abaixo de sua vazão normal, que é de 890 litros por segundo.
Em 10 de abril desse ano, o Ribeirão Piancó teve um pico de vazão, chegando a 11.944,5 litros por segundo.
Reservatórios
Apesar de a vazão apresentar redução, a Sala de Situação mostra que os 10 reservatórios operavam, na quinta-feira (5), com capacidade acima de 50%.
O reservatório Alexandrina/Cidade Universitária operava com 58,94%. Já o Fabril/Santa maria de Nazareth, com 67,60%.
O sistema Jaiara Sul progresso, com 75,50%. Os Sistemas Independentes, com 78,33%. O reservatório Jundiaí/Centro, com 78,71%.
Ainda: Santo André e Mariana (82,81%); Boa Vista e São Lourenço (82,89%); Vivian Parque/Setor Industrial Munir Calixto/Daia (88,41%); Leste/Lourdes/Tesouro (88,63%) e Jaiara/Recanto do Sol (91,32%).
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