Esse alerta é importante, pois sinaliza a necessidade de cobrança dos investimentos que a empresa de saneamento, a Saneago, tem de fazer, em cumprimento ao contrato de programa firmado com o município.
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E, diga-se de passagem, esse contrato à época foi uma espécie de tábua de salvação para a empresa que estava cerca por dificuldades.
Além do que, Anápolis tem uma arrecadação substancial, que permite com que a empresa realize investimentos em municípios pequenos, que têm baixa arrecadação.
Sendo assim, a cidade tem uma contribuição importante ao sistema de saneamento goiano e isso precisa ser lembrado.
Mas, para além das cobranças, que são sempre necessárias, também nós, população, temos que juntar forças com o poder público local, em iniciativas que visam cuidar dos nossos mananciais.
Entre eles, claro, o Ribeirão Piancó, que responde por mais de 90% do abastecimento de Anápolis.
Cuidar da água vai além de mantermos a “saúde” do abastecimento de água potável ou da matéria-prima que é indispensável à produção rural.
Cuidar da água é cuidar da vida, pois ela é um elemento essencial dentro da natureza.
Há várias formas de fazer isso, como por exemplo o consumo consciente, o cuidado com a preservação das matas ciliares e nascentes, bem como- e não menos importante- cuidar da água através da educação ambiental.
As mudanças climáticas estão batendo à nossa porta, numa velocidade maior do que a ciência previa. Então, esse cuidado com a água, com o meio ambiente, não é coisa para amanhã. É para o agora!