Goiás deu início a emissão do Novo Registro Geral (RG) Nacional na última segunda, dia 22. O documento permite a identificação do cidadão pelo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Segundo o Governo Federal, a mudança tem objetivo de “simplificar a vida do cidadão” e de “coibir fraudes”, de modo a dispensar que a pessoa carregue vários documentos consigo.
Inicialmente, a Polícia Civil explica que quem pode tirar o RG Nacional são as pessoas que forem solicitar a primeira via do documento. Por enquanto, o novo RG está disponível em apenas três cidades do Estado: Goiânia, Alexânia e Anápolis (Vapt Vupt do Anashopping). Segundo a delegada titular do Instituto de Identificação, Caroline Paim, em um prazo de 15 dias o atendimento deve ser expandido a todo o estado de Goiás.
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Para solicitar o novo documento, é preciso que o CPF esteja regularizado na Receita Federal. Caso os dados não estejam de acordo, é preciso regularizar a situação do Cadastro de Pessoa Física pelo site do Governo Federal. Além disso, caso o solicitante não tenha CPF, o órgão de identificação local deve realizar a inscrição do cidadão no Cadastro de Pessoa Física.
A polícia ainda explica que o documento atual vale até o ano de 2032, de modo a não precisar ser trocado imediatamente. No entanto, o Goiás tem até março de 2023 para iniciar as emissões do RG Nacional de quem já possui RG no estado.
Com o objetivo de “simplificar a vida do cidadão”, quem solicitar o novo documento tem a opção de incluir no RG:
- nome social;
- tipo sanguíneo e o fato RH;
- certificado militar;
- número do PIS/NIS;
- CNH;
- identidade funcional ou carteira profissional;
- título de eleitor;
- confissões específicas de saúde cuja divulgação contribua para preservar ou salvar sua vida;
- disposição em doar órgãos em caso de morte.