
Desvende os custos e alternativas da substituição de baterias em veículos elétricos, oferecendo insights sobre a manutenção desse mercado em ascensão
Uma das perguntas que mais ouvimos, inclusive eu, sobre veículos elétricos é: mas, quanto custa a bateria de um veículo desses? Fazendo uma pesquisa encontramos no site www.estapar.com.br, uma comparação interessante sobre os valores de baterias para substituição. O levantamento realizado por eles é interessante, mas, creio que uma busca um pouco mais minuciosa quando houver essa necessidade poderá trazer grandes surpresas, afinal, quanto maior a demanda, normalmente, menor o valor. Dependendo do veículo, inclusive, vale a pena perguntar: não seria melhor trocar de carro?
Leia também: Automobilismo: Quem é quem no mundo das máquinas
TENHO QUE SUBSTITUIR A BATERIA POR INTEIRO?
Vale ressaltar que nem sempre haverá necessidade de substituição do conjunto dos módulos que compõem uma bateria. Em alguns casos, um único módulo sofreu uma avaria ou apresentou algum problema; nesse caso, substitui-se somente a parte afetada, minimizando consideravelmente o custo.
QUANTO CUSTA UM CONJUNTO DE BATERIAS?
Abaixo, traremos o espelho do apanhado realizado por eles:
- Toyota: no caso específico do veículo Prius, o valor da bateria, sem mão de obra de substituição, gira em torno de R$9.900,00. Seu sistema híbrido tem garantia de 8 anos sem limite de quilometragem.
- Porsche: a Cayenne da geração antiga ou o Panamera, nas versões híbridas, possuem baterias modulares. Cada bateria tem 104 células, divididas em oito módulos de 13 células cada. Cada módulo sai por R$ 12.600,00. Somando tudo, a bateria completa custa R$ 100.800,00, lembrando que também não inclui a mão de obra. De fábrica, a bateria da Porsche tem garantia de seis anos ou 120.000 km.
- BMW: são oito módulos compondo a bateria do elétrico i3, o antigo, cada um custando quase R$ 20 mil, de acordo com Henrique Miranda, gerente de produtos elétricos da marca. Ou seja, substituir o pacote completo, fora da garantia de oito anos, custaria R$ 160 mil. Não há informações sobre o conjunto do novo i3, que pode ser encomendado por quase R$ 200.000,00.
A MANUTENÇÃO DO VEÍCULO ELÉTRICO É MAIS CARA?
Essa pergunta requer uma análise um pouco mais profunda: quando temos um produto novo no mercado, sempre haverá necessidade de se ter um conjunto de ferramental específico para se trabalhar no veículo. Normalmente, esse conjunto é desenvolvido pelos engenheiros dos fabricantes, a fim de tornar os reparos mais seguros e menos complicados.
Outro ponto são os sistemas desenvolvidos especificamente para cada modelo de veículo. Esses sistemas analisam todas as suas peculiaridades de cada modelo. Também importante é a escolha e treinamento de cada um dos profissionais escolhidos para se trabalhar no veículo. Somado a tudo isso, temos a adaptação do espaço físico do concessionário ou da oficina credenciada para que sejam executados os reparos.
Agora, toda essa análise, quando se trata de veículos elétricos ou eletrificados, é um pouco mais complicada do que a de um veículo somente a combustão. Nem só de dificuldades são encontradas na análise. Os veículos possuem muito menos peças se comparados a um veículo a combustão. Não haverá necessidade de substituição de óleo de motor, embreagem, velas, entre outros. Para se ter uma ideia, o normal de um veículo elétrico é comparecer ao concessionário para a primeira revisão com 20.000 quilômetros ou após 2 anos.
Gostou do conteúdo? Nos siga nas redes sociais @motorecia_ . Você também pode enviar sugestões de novos assuntos a serem abordados na coluna Motor e Cia. Até mais.
Curta diariamente MotoreCia_, nas redes socias.
Até a próxima semana.
Redes sociais:
Instagram: @motorecia
TikTok: @mecpodcast
Youtube: Motorecia