Imagine-se assistindo à seguinte cena: uma mãe, carregando as compras do supermercado, caminha com o filho e pede à criança que permaneça a seu lado. Em um cenário, a criança obedece e a caminhada segue tranquila. Em outra perspectiva, o filho não cumpre a ordem e corre entre as pessoas, fazendo com que a mãe grite e corra atrás dele, provocando, dentre outros sentimentos, estresse, irritação, angústia e insegurança. Nessa analogia simples é possível perceber o impacto que a obediência tem na vida de uma pessoa e daquelas que a cercam.
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Na Bíblia, Deus usa a relação pai e filho para ensinar a necessidade de um relacionamento baseado na confiança e obediência absolutas. Obedecer aos princípios divinos é a maneira como manifestamos na prática que estamos levando o cristianismo e nossa relação com Deus a sério. E essa conduta está ligada, também, à nossa capacidade de entender a vontade do Senhor para nossas vidas. Nesse processo de aprendizado, compreensão e obediência, a oração e a meditação na Palavra são os instrumentos que temos para nos orientar e admoestar. Seja qual for a pergunta, a resposta está na Bíblia. No assunto obediência, por exemplo, as Escrituras Sagradas nos ensinam:
- 1) o tipo de filho que devemos ser ao nascer na família de Deus – “Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância” (1 Pedro 1:14);
- 2) a forma de demonstrar o amor ao Pai – “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre” (João 14:15-16);
- 3) a atitude que mais agrada ao Senhor – “Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros” (I Samuel 15:22);
- 4) a relação entre obediência e oração – “e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista” (I João 3:22);
- 5) o que fazer quando a obediência implica em perseguição – “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (I Pedro 2:21-23);
- 6) quando deve obedecer – “Apresso-me sem detença a observar os teus mandamentos” (Salmos 119:60);
- 7) o sentimento que acompanha a verdadeira obediência – “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração” (Salmos 40:8);
- 8) o papel da obediência em relação a Deus – “Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo” (João 7:17);
- 9) como manifestar que conhecemos a Deus – “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (I João 2:4);
- 10) as bênçãos advindas da obediência – “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor” (João 15:10).
Deus tem expectativas a nosso respeito como Pai, Senhor e Salvador e a obediência é fator determinante para que vivamos segundo Sua boa e perfeita vontade.