Se aproxima mais uma passagem do aniversário de emancipação político-administrativa de Anápolis. Neste mês de julho, vários eventos vão marcar mais essa virada na página da história, que completa 114 anos. Isso, apenas como cidade, descontando o tempo da Vila, da Freguesia, das fazendas que serviam de pouso aos tropeiros que passavam pela região.
Também, é um mês para que possamos refletir sobre o presente e o futuro. Sobre os desafios que temos para o hoje e o amanhã. Certamente, são muitos. Assim é e deve ser com uma cidade pujante, com cerca de 400 mil habitantes e uma cidade que não nasceu planejada, como muitas outras espalhadas por todo o País.
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Nesta reflexão, cabe um olhar para a região central da cidade. O “envelhecimento” do centro é um fenômeno que ocorre hoje em cidades de médio e grande porte no Brasil. Ainda que tenhamos avançado nas ferramentas de planejamento urbano.
Mas é fato, por exemplo, que os shoppings tiram muita gente dos centros comerciais. Os bancos migraram para outras regiões e, com outros pontos de atendimento para facilitar e deixar os serviços mais perto dos cidadãos.
Entretanto, no caso de Anápolis, o comércio permanece aguerrido no centro, enfrentando as dificuldades estruturais- como falta de vagas de estacionamento- e econômicas- como a carestia dos aluguéis e a conjuntura desfavorável.
Não é fácil fazer acontecer um projeto de revitalização do centro. Mas, com criatividade e esforço coletivo, alternativas podem ser buscadas, paulatinamente, para que esse espaço da cidade, que tem um papel histórico, seja valorizado.