A Força Aérea Brasileira (FAB) está realizando na Base Aérea de Anápolis (BAAN), até o próximo dia 19 de julho, o Exercício Operacional (EXOP) Centro-Oeste. Trata-se da simulação de uma guerra. Este é o terceiro ano consecutivo que a BAAN sedia o treinamento de pilotos e mecânicos que defendem o espaço aéreo brasileiro. Este evento ocorre todos os anos em diferentes Bases do Brasil.
Para esse exercício foi criado um cenário fictício, no qual um país invade outro com interesses econômicos. Várias aeronaves da FAB estarão executando missões com o objetivo de aumentar o treinamento de pilotos de combate na execução de missões aéreas, aperfeiçoando técnicas e táticas de oposição a um inimigo, em um cenário bem próximo a de um conflito real.
A Terceira Força Aérea (III FAE) é responsável pelo planejamento de todo treino que tem por objetivo capacitar as Unidades Aéreas de Caça e de Reconhecimento para o emprego operacional, a fim de contribuir para a manutenção da soberania do espaço aéreo nacional. Estarão em ação cerca de 40 aviões dentre eles: o Mirage 2000 (F-2000), F-5 EM (Tiger II), o A-29 (mais conhecido como Super Tucano) e KC-130 (Hércules). A Operação terá também a participação das unidades sediadas na BAAN: 1º Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) e 2º/6º Grupo de Aviação (2º/6º GAV).
A BAAN de Anápolis foi escolhida pela terceira vez como sede do EXOP por possuir toda a infra-estrutura necessária para abrigar uma quantidade considerável de pessoal e aeronaves, além de ser uma região estratégica do nosso País, proporcionando fácil deslocamento para outras Bases Aéreas do Brasil. O treinamento é semelhante à CRUZEX III, realizada na BAAN em 2006.
Dentre os principais fatores que envolvem a escolha da Base Aérea de Anápolis, o clima, segundo o subcomandante Tenente Coronel Aviador Alcides Barbosa Júnior, neste período do ano, apresenta condições propícias para a atividade aérea, ou seja, baixa incidência de chuvas e de nebulosidade, além de temperatura amena.
Os 150 militares são divididos entre tripulantes, ou seja, pilotos e operadores de equipamentos como radares e outros sensores; e mantenedores que são os técnicos responsáveis pela manutenção e segurança das aeronaves. Participam da Operação Centro Oeste pilotos de Boa Vista, Porto Velho, Campo Grande, Rio de Janeiro, Canoas e Anápolis.
Sobre como é realizado o treinamento dos pilotos, o subcomandante Barbosa Júnior disse que, pouco antes de fazer os exercícios aéreos, as unidades recebem o cenário, percebem o que está envolvido (aviões e pessoal) e o que será necessário para desenvolver o conflito. “A organização do exercício e o planejamento de todas as ações necessárias para fazer frente ao oponente são umas das principais preocupações dos pilotos envolvidos”, afirmou.
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