Por Vander Lúcio Barbosa
O policiamento especializado em Anápolis tem história. E essa história tem raízes lá nos idos de 1990, com a criação do grupo denominado “Ronda Bancária”, então, sob o comando do 4º Batalhão da Polícia Militar.
De lá para cá, foram várias mudanças de denominações: Rotam, GOE, COE e, finalmente, CPE (Companhia de Policiamento Especializado), ligada à 31ª Companhia Independente de Polícia Militar.
Há poucos dias, a CPE Anápolis abriu as suas portas para a solenidade de formatura d 35ª turma do Curso de Patrulhamento Tático. Novos integrantes foram preparados para vestir o uniforme que popularmente as pessoas chamam de “homens de preto”.
A CPE, como toda Polícia Militar, merece reconhecimento da sociedade. Não é tarefa fácil combater a criminalidade e a violência, sobretudo, quando as organizações criminosas estão cada vez empenhadas em desafiar o Estado e, por conseguinte, a sociedade.
É gratificante para o cidadão-contribuinte, saber que a polícia está sendo melhor equipada e, sobretudo, melhor preparada. Houve tempo em Anápolis, que era preciso fazer campanha para se manter viaturas nas ruas rodando. O efetivo era baixo e os armamentos, em geral, obsoletos.
A própria Polícia Militar trabalhou para mudar essa realidade, buscando sensibilizar os governos para os investimentos; mostrando a importância do seu trabalho à sociedade; e se preparando para atuar não só com armas, mas com inteligência e integração.
Assim, a formatura de mais uma turma na CPE, esse grupo que é parte da história da PM e de Anápolis, é um momento de valorização da nossa polícia.