A maior recompensa de um cristão fiel e verdadeiro é a certeza de que, num futuro próximo, viverá eternamente com o Senhor no céu. Em contrapartida, àqueles que não aceitarem a Cristo como Senhor e Salvador, a Bíblia é clara ao afirmar que seu destino é o inferno. Quando penso em inferno, me vem à mente o filme Auto da Compadecida, baseado na obra do dramaturgo e poeta brasileiro Ariano Suassuna. Guardadas as devidas proporções e eliminada a vertente cômica da obra, o inferno surge como o castigo aos pecadores por sua conduta em vida e o diabo como um acusador voraz no julgamento final das personagens.
Em meio à licença poética utilizada pelo autor, é possível identificar o interesse de Satanás em levar as almas consigo para um lugar de dor e sofrimento. O que para muitos pode parecer apenas ficção, nós, cristãos, sabemos que a realidade do inferno certamente vai além do que a capacidade e criatividade humanas são capazes de imaginar. A Bíblia o descreve como um lugar em que Deus não está e onde não há consolo ou alívio. “Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt. 22:13).
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O livro de Apocalipse relata que o inferno foi criado para o diabo e não para nós. “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20:10). Contudo, o mesmo livro diz que “aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20:15). Essa é a escolha mais importante da vida de uma pessoa e, por este motivo, as Escrituras Sagradas são tão claras ao descrever as possibilidades que nos são apresentadas. Estou certo que Deus não tem a intenção de nos assustar, mas sim de nos advertir seriamente para evitarmos a qualquer custo as trevas e a morte eternas. Por outro lado, a Bíblia também nos conta sobre o céu. Em Seu imenso amor, o Pai preparou um lindo lugar para aqueles que aceitam Seu caminho de salvação. Ali reinará a alegria e descanso supremos; não haverá sofrimento, pesar, solidão. “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Ap 21:4).
Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo. “A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro” (Ap 21:23-27).
A escolha parece óbvia, mas não é simples. A opção entre o céu e o inferno precisa ser feita em vida e requer decisão firme e mudança de comportamento. Não existem atalhos, conexões ou upgrades. Um, e apenas um, caminho nos leva ao céu: Jesus Cristo. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6). Somente Jesus pode levar a mim e a você para esse lugar especial e inigualável. E, como diz a letra de um conhecido hino, “Céu, lindo céu! Céu, lindo céu! Há mansões celestiais, todas feitas por Deus. (…) Manso e suave, Jesus convidando; chama por ti e por mim”. Você já escolheu o seu caminho?