Das mais acertadas a afirmativa de que o “O Brasil é um País sobre rodas”. E, é mesmo. Mais de 80 por cento de nosso PIB (Produto Interno Bruto) viaja nas carrocerias de caminhões.
De Norte a Sul, de Leste a Oeste. Nosso transporte ferroviário, embora tenha crescido na última década, ainda, é insignificante. Nosso transporte fluvial, idem. Apesar de termos rios plenamente navegáveis, eles, ainda, não se transformaram, como deveriam, em “estradas de água”.
A navegação de cabotagem, aquela feita pelo litoral, também, não rende o que deveria render. Restam os caminhões, em suas mais diferentes modalidades. De pequenos utilitários a grandes carretas, bitrens, treminhões e assemelhados.
Então, com a retomada da economia que já apresenta números animadores, os primeiros reflexos seriam (como passou a ser) mais caminhões nas estradas, com mais cargas em transporte. Isto, portanto, justifica o verdadeiro boom que se verificou na comercialização desse tipo de veículo desde o final do ano passado.
A venda de caminhões novos cresceu 65,79% em março deste ano, na comparação com março de 2020, quando os reflexos da pandemia começaram a impactar as vendas de veículos no Brasil.
Foram registradas 10.796 unidades vendidas em março de 2021, ante 6.512 unidades registradas em março do ano passado. No comparativo com fevereiro deste ano, as vendas, também, registraram alta de 39,88%. Foram emplacados 7.718 caminhões em fevereiro, 3.078 unidades a menos que no mês passado.