Homenageado pela revista Time como O Homem do Século, o grande físico Albert Einstein estava, certa vez, em uma viagem de trem saindo de Princenton quando o cobrador pediu a todos que mostrassem seus bilhetes de passagem. Einstein então procurou o bilhete nos bolsos do terno, da calça, em todos os lugares e não teve sucesso.
Também procurou na bolsa que levava, na bolsinha da cadeira à sua frente, mas não encontrou ali. Ele estava visivelmente constrangido com a situação quando o cobrador, olhando para ele, gentilmente procurou tranquilizá-lo dizendo: “Dr. Einstein, eu o conheço. Eu sei quem o senhor
é e tenho certeza de que o senhor comprou seu bilhete. Não se preocupe com isto.” Em seguida, saiu pedindo os bilhetes das outras pessoas, marcando cada um deles.
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Quando já estava se dirigindo para outro vagão, o cobrador percebeu que o renomado físico estava com as mãos no chão, agachado, ainda procurando o bilhete debaixo dos outros bancos. Ele correu em direção ao velho cientista tentando ajudá-lo a se levantar, reafirmando que tudo estava certo, que ele não precisava ficar preocupado e reafirmou o que havia dito: “Eu sei quem é o senhor. Eu estou certo de que o senhor comprou o bilhete. Não se preocupe.” Neste momento, Einstein olhou para ele e disse: “Meu jovem, eu também sei quem eu sou, mas estou procurando o bilhete para saber para onde estou indo.”
Esta é uma boa alegoria sobre a vida. Podemos saber quem somos, o que estamos fazendo, de onde viemos, mas não necessariamente saber para onde estamos indo. Nós precisamos de direção e propósito. Não basta saber de onde viemos, mas é necessário saber para onde caminhamos.
Certa vez Jesus disse aos seus discípulos: “Não se preocupem em seus corações, creiam em Deus, creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas e vós sabeis para onde vou”. E o discípulo chamado Filipe respondeu: “Senhor, não sabemos para onde vais, como saber o caminho?” Jesus fez então uma das afirmações mais seguras e diretas que podemos encontrar nas Escrituras Sagradas: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim.”
Não precisamos ficar inseguros, indecisos e incertos sobre o destino de nossa viagem. Sabemos que somos passageiros nesta terra e que a morte é a coisa mais democrática que há (atinge a todos), nada seletiva (não faz acepção de raça, cor, religião e classe social) e a única coisa certa da vida. Ninguém sabe quando morrerá, mas basta puxar a senha e lá vamos nós. Certamente esperamos que a nossa senha demore, mas uma hora virá.
Certo homem estava muito angustiado porque viu que muitas pessoas da sua cidade estavam morrendo e resolveu mudar-se para uma cidade pequena. Um dia, conversando com uma pessoa bem simples, ele lhe perguntou: ”O senhor pode me dizer se há muita morte nesta cidade?” E o camponês respondeu: “Não. Apenas uma para cada pessoa.”