Justiça reconhece crimes sexuais e aplica pena máxima contra líder religioso.
Crimes graves
A Justiça de Anápolis condenou Wanderlei Antonio de Oliveira a 95 anos de reclusão após comprovar que ele abusou sexualmente de fiéis de sua igreja. O líder religioso alegava incorporar “anjos” durante cultos para enganar vítimas, mas depoimentos, provas documentais e relatos detalhados confirmaram os crimes. A pena inclui estupro de vulnerável, produção de conteúdo sexual com menor e associação criminosa, reforçando a aplicação rigorosa da lei.
Coautora cúmplice
A mulher do pastor também recebeu condenação por auxiliar a encobrir os abusos e impedir denúncias. As investigações indicaram que ela permanecia em silêncio enquanto os atos aconteciam, contribuindo para a impunidade do marido. A participação dela evidencia a responsabilização de todos os envolvidos em crimes sexuais dentro de instituições religiosas.
Manipulação religiosa
Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), o pastor se apresentava como “pai espiritual” e afirmava incorporar anjos durante atendimentos religiosos. Ele usava essa estratégia para convencer pessoas emocionalmente fragilizadas a aceitar abusos, disfarçando crimes como rituais sagrados. Esse comportamento demonstra como a manipulação religiosa pode ser utilizada para cometer delitos graves.
Justiça
A sentença foi proferida pela 5ª Vara Criminal de Anápolis, que considerou as provas suficientes para condenar o pastor e sua esposa. A decisão reforça que a manipulação da fé não protege criminosos, estabelecendo precedentes importantes para casos de abuso sexual em contextos religiosos.
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