Sem destinação – Ainda não se sabe, ao certo, o que será feito do Centro de Convenções de Anápolis. A obra, sonhada por toda a classe empresarial, serviu, no ano passado, e, este ano, para eventos pontuais. Mas, ainda está longe de se saber como o Centro será administrado, como será a sua utilização e a que órgão ele ficará subordinado. O Governo do Estado não descarta a possibilidade de firmar uma parceria com empresas administradoras e promotoras de eventos para tocar o CCA. Enquanto isso, corre-se o risco de que o prédio sofra avarias por falta de manutenção. O que seria uma pena.

Trânsito pesado – Além de um condomínio com centenas de apartamentos que já começam a ser ocupados, e de um hipermercado, cujas obras se acham avançadas, a Avenida Universitária ganha outros projetos de construção civil que a definirão como uma da mais movimentadas de Anápolis. A CMTT deve elaborar um sistema especial de sinalização para o trânsito, já saturado, na referida avenida.

Novo comando – O comando do Hospital de Urgências “Doutor Henrique Santillo” está prestes a mudar de mãos. Praticamente definiu-se que ele será gerido pela FUNEV, ligada à Associação Educativa Evangélica, que já administra a UPA com perfil pediátrico, entregue à população há dois meses e que, segundo a Prefeitura, já atendeu a mais de 27 mil crianças.

Estacionamentos – Em uma análise superficial, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) atestou que os comerciantes da região central ficaram satisfeitos com a volta dos estacionamentos na Rua Barão do Rio Branco. Mas, constatou que muitos comerciantes e vendedores, aproveitam-se da falta de fiscalização, e continuam estacionando seus veículos nas vagas pela manhã, só os retirando no fim da tarde.

Arrocho – Além das taxas naturais cobradas pelos bancos, sob a forma de pacotes de serviços e outras despesas, algumas (ou muitas) delas não explicáveis, os correntistas que se preparem. Vem aí, mais uma sangria em seus bolsos. É que, o Governo já acena com a cobrança de taxas sobre depósitos e saques. Ou seja: paga para depositar e, quando for retirar, paga também. Explicando melhor, está a caminho uma nova CPMF. Reclamar para quem?

Água nossa – Pela enésima vez, lideranças comunitárias, políticas e empresariais de Anápolis vão se reunir com a diretoria da SANEAGO para o debate sobre o drama vivido, todos os anos, com a escassez de água no segundo semestre. Como se servisse de consolo, até em Goiânia e Brasília, capitais vizinhas de Anápolis, existe este drama. Mas, a ideia do debate proposto para esta sexta-feira, 18 de outubro, no Plenário da Câmara Municipal, é encontrar-se o caminho definitivo para a solução do imbróglio que tem desafiado as administrações (municipais e estaduais) nas últimas décadas. Afinal, Anápolis vai, ou não vai, ter o problema resolvido? Aguardemos os próximos capítulos desta, pelo menos, por enquanto, interminável novela.



