Muita gente já pergunta sobre os temas que devem dominar os debates nas eleições desse ano para a Presidência da República. Sabe-se, de antemão, que em face à divisão de pensamento ideológico, será uma eleição marcada por debates acirrados.
Mas, ideologias a parte, o Brasil tem muitos assuntos para serem colocados na pauta dos presidenciáveis. Temos, por exemplo, a questão da recuperação da economia, o combate da inflação e, não menos importante e nem nessa ordem, o problema do endividamento de uma grande parcela da sociedade.
Temos, na área da saúde, um debate que não pode mais ser adiado: a modernização do Sistema Único de Saúde e a tabela de valores que são pagos aos prestadores de serviço pelo país afora. Tabela essa já defasada de longa data e que, em alguns casos, tem se colocado como entrave para que atendimentos sejam garantidos a quem necessita.
Pré-candidatos já podem fazer propaganda intrapartidária
Na educação, há várias pautas para o debate. Uma delas é a forma com que a educação superior pública será tratada, bem como a pesquisa. São setores de extrema importância não só para o entorno da academia, mas para o desenvolvimento do país. Sem educação de qualidade, dificilmente, vamos avançar o quanto deveríamos e gostaríamos.
Temos, na área de segurança, de avançar com o aprimoramento do arcabouço legal, porque cada vez mais, os criminosos estão mais ousados e violentos, porque acreditam e apostam na impunidade.
Na infraestrutura, os desafios não são menores. Há muitos brasileiros, em pleno século 21, sem acesso a água tratada e esgoto.
De tal forma que assunto não vai faltar. E o que o cidadão-eleitor brasileiro espera, é que o debate seja de alto nível.