Foram cumpridas sete prisões temporárias e cinco prisões em flagrante. Irmãos gêmeos são suspeitos de liderarem o grupo
A Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), por intermédio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), efetuou a prisão de uma quadrilha com 12 pessoas investigadas por explosão de agências bancárias em Goiás. Ao todo, foram cumpridas sete prisões temporárias e cinco prisões em flagrante já convertidas em preventiva pelo Poder Judiciário.
De acordo com a Polícia Civil (PC), a quadrilha era liderada por dois irmãos gêmeos, de 23 anos. Por isso, a operação foi batizada de gemini (gêmeos, em inglês). Os presos ainda são investigados por associação criminosa armada, tráfico e associação para o tráfico de drogas ilícitas e posse ilegal de arma de fogo.
Conforme apontam as investigações, os irmãos gêmeos, de 23 anos, eram os principais articuladores e executores dos crimes de furto com uso de explosivo. Dois casos foram registrados, sendo um na madrugada do último dia 6 de março, em Carmo do Rio Verde, e outro na madrugada do dia 5 de abril, em Firminópolis, ambos nas agências do Banco do Brasil.
De acordo com a PC, os irmãos se revezavam nas funções: um praticava a execução, sendo a explosão dos caixas bancários, e o outro prestava suporte, como a fuga, por exemplo.
Além dos irmãos, foram presos temporariamente outros investigados de participarem materialmente das ações, fornecendo veículos ou apoio logístico para o grupo. Parte da associação criminosa veio a óbito durante as ações em confronto com policiais militares, nos quais foram apreendidas cinco armas de fogo, veículos e outros apetrechos utilizados para arrombar e explodir os caixas eletrônicos.
Durante o cumprimento dos 16 mandados de busca e apreensão deferidos judicialmente, foram apreendidos cerca de 2,5 Kg de maconha e uma arma de fogo, tipo revólver, calibre .38, devidamente municiado. As ações policiais foram realizadas nos municípios de Goiânia, Rialma, Ceres, Alexânia, Padre Bernardo e também no Distrito Federal.
O inquérito policial deverá ser concluído nos próximos dias e encaminhado ao Poder Judiciário para continuidade da persecução penal em desfavor dos investigados.

