De lá para cá, é imensurável a quantidade de vidas que foram salvas através do SAMU. Além de Anápolis a central também alcança outras 10 cidades da Regional de Saúde Pirineus. Estima-se em 500 mil pessoas a população desses municípios.
Na pandemia, o SAMU trabalhou bem acima do limite de sua capacidade, fazendo transporte de pacientes graves da Covid-19.
Tanto é que, hoje, no pátio da unidade, tem viatura que o velocímetro já bateu os 500 mil quilômetros rodados.
O desgaste da frota é natural e, por isso, há necessidade de renovação. Foi nesse sentido que a Prefeitura de Anápolis, através da Secretaria Municipal de Saúde, buscou essa renovação de frota junto ao Ministério da Saúde.
Como não foi possível, pela primeira na história, a frota do SAMU foi renovada com recursos do Tesouro Municipal.
Foram adquiridas e entregues, em solenidade realizada no pátio da unidade, na quinta-feira, 20/6, três novas ambulâncias, sendo duas de suporte avançado e uma de suporte básico.
A ambulância de suporte avançado carrega um médico, um enfermeiro e o motorista, além de equipamentos para os atendimentos que envolvem maior gravidade como, por exemplo, num acidente de trânsito com risco de morte de envolvidos ou um paciente com parada cardiorrespiratória.
Já a ambulância de suporte básico comporta um técnico (a) de enfermagem e um socorrista. Nesse caso, o atendimento prioriza pacientes sem risco de morte iminente.
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Segundo o coordenado do SAMU, Tiago Carrrijo, com essas novas ambulâncias, serão oito rodando 24 horas a serviço da população, além de três que ficarão na chamada reserva técnica, atendendo às exigências do próprio Ministério da Saúde.
Para ele, desde a implantação do SAMU em Anápolis, nunca houve esse tipo de investimento, ou seja, de renovação da frota, por do poder público local.
Além das oito viaturas, a frota atual conta ainda com duas motolâncias. No interior de Goiás, o SAMU de Anápolis é o que se encontra mais bem estruturado em relação à frota.
Avanço
Presentes à solenidade de entrega das novas ambulâncias do SAMU, a secretária municipal de Saúde, Mirlene Garcia e a primeira-dama e deputada estadual Vivian Naves, também consideraram um fato histórico o município assumir a responsabilidade em fazer a renovação da frota, considerando a importância desse serviço para a sociedade.
“Tenho certeza que as milhares de pessoas já atendidas pelo SAMU reconhecem e valorizam esse trabalho”, frisou Vivian Naves.
O prefeito Roberto Naves lembrou que no início de seu primeiro mandato, o SAMU de Anápolis tinha uma estrutura precária. Segundo ele, faltava alimento, as condições dos dormitórios eram ruins. Aos poucos, essa realidade foi se transformando.
O chefe do Executivo informou que já de algum tempo, vem trabalhando para que seja viabilizada uma nova sede, num local mais adequado, com melhor condição de entrada e saída das viaturas e também de estrutura física.
Conforme disse, não é fácil encontrar um local que reúna as condições ideais e necessárias, mas isso vem sendo entabulado junto ao Governo do Estado.
Sobre o município estar investindo na renovação da frota do SAMU- cerca de R$ 1 milhão- Roberto Naves ressaltou que é sua responsabilidade enquanto gestor resolver os problemas da cidade e cuidar das pessoas, independente de a responsabilidade ser ou não do município.
Ainda no seu discurso, ele citou outros avanços na área da saúde. Conforme observou, a cidade tinha uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) na Vila Esperança e, ao final de seu governo, serão três: a UPA de Perfil Pediátrica e a UPA da Mulher (em construção, com recursos de emenda impositiva da deputada Vivian Naves).
Lembrou que a cidade tinha um hospital- o Jamel Cecílio- que funcionava de forma precária. Ao final da gestão, serão dois novos hospitais: o Alfredo Abrahão e o do Leblon, que será entregue agora no mês de julho, além do Centro Médico da Vila Jaiara.