Ser um empreendedor no Brasil, não é tarefa fácil. E, diga-se de passagem, não é uma questão que tem haver com o momento político atual. Já de décadas o País ostenta a posição de ter uma das maiores cargas tributárias.
Somou-se a isso, durante muito tempo, o “carimbaço”. Ou seja, a burocracia para poder abrir um negócio, gerar emprego, renda e divisas para o poder público poder reverter em prol da sociedade.
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E, não bastasse esse cenário e as crises econômicas e políticas que se sucederam, desde 2020 ainda veio uma pandemia, que colocou em xeque os negócios de muitas empresas. Em muitos casos, um xeque-mate.
Contudo, o Brasil vem quebrando barreiras em relação à burocracia. Abrir empresas tornou-se mais fácil e rápido, aliando-se a isso a criação do Microempreendedor Individual (MEI), que é uma ferramenta efetiva para tirar trabalhadores e pequenos negócios da informalidade.
Como reflexo do que acontece no País, Anápolis também sofreu com os baques da economia e a pandemia. Muitas portas foram baixadas. Mas, a boa notícia é que os dados oficiais mostram que a abertura de novos negócios está de vento em polpa, embalada pelos pequenos negócios.
São eles, hoje, uma engrenagem importante dentro do contexto socioeconômico. Por isso, é um segmento que cada vez mais merece atenção. Não se deixando de lado a indústria, o agro e outros setores, nos quais, inclusive, há também os pequenos.
São pequenos no tamanho no negócio, mas grandes na contribuição para que as crises sejam enfrentadas e superadas com indicadores positivos e, sobretudo, com mais oportunidades de trabalho, mais renda, mais dinheiro público para se investir em qualidade de vida.