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Pesquisa aponta que 8,5% da população tem algum tipo de deficiência em Goiás

de Redação
27 de agosto de 2021
em Saúde
Reading Time: 5 mins read
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O levantamento feito pelo IBGE retrata que em números absolutos, seriam mais de 582 mil pessoas, sendo, maior, a proporção entre mulheres

O presente volume da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) publicado pelo IBGE trata de indicadores referentes a 2019 e aborda o tema das deficiências, entre outros. É uma pesquisa amostral que foi aplicada a todos os moradores de dois anos ou mais de idade e tem como objetivo principal gerar indicadores socioeconômicos, educacionais e de saúde de pessoas com deficiência.

Em 2019, Goiás possuía 8,5% da sua população apresentando deficiência em pelo menos uma de suas funções (visual; auditiva; motora de membros superiores ou inferiores; e mental ou intelectual). Esse índice é maior na população feminina, com quase 3,0 pontos percentuais (p.p.) de diferença (9,9% das mulheres e 7,1% dos homens).

Em números absolutos, 582,8 mil pessoas de dois anos ou mais de idade possuíam deficiência em pelo menos uma de suas funções no estado de Goiás. Nesse total, incluem-se 233,4 mil homens e 349,3 mil mulheres.

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Os resultados da PNS de 2019 mostraram diferenças relevantes entre o nível de instrução das pessoas com 18 anos ou mais de idade com algum tipo de deficiência pesquisada. A pesquisa mostra que 20,4% das pessoas sem instrução ou com apenas o ensino fundamental incompleto apresentam deficiência em pelo menos uma de suas funções. No outro extremo, apenas 3,4% das pessoas com ensino Superior completo apresentam algum tipo de deficiência. Em valores absolutos, do total de 547,0 mil pessoas de dezoito

anos ou mais de idade com algum tipo de deficiência em Goiás, 392,9 mil não possuíam instrução ou tinham apenas o fundamental incompleto, representando 71,8%. No outro extremo, 24,6 mil pessoas deste grupo possuíam o ensino superior completo, representando 4,5%.

Visão

Segundo os dados da pesquisa, 37,6% da população com 2 anos ou mais de idade em Goiás declarou usar óculos ou outro aparelho de auxílio para lidar com problemas de visão, o que representava 2,6 milhões de pessoas no estado. Houve diferenças percentuais entre os sexos das pessoas com essa necessidade: a população masculina foi de 29,0%, enquanto a população feminina foi de 45,7%. Em valores absolutos, dos 2,6 milhões de pessoas que referiram usar óculos, 956,6 mil são homens e 1,6 milhão é do sexo feminino.

A análise por grupo de idades mostra que quase 70% das pessoas com 60 anos ou mais de idade em Goiás referiram usar óculos ou outro aparelho de auxílio para lidar com problemas de visão. Na ponta inferior, apenas 5,6% das crianças entre dois e nove anos fizeram uso de aparelhos visuais.

Em Goiás, 3,2% da população com dois anos ou mais de idade declarou ter muita dificuldade ou não conseguir de modo algum enxergar, o que representava mais de 222,4 mil pessoas com deficiência visual no estado em 2019. Houve diferenças percentuais entre os sexos das pessoas com essa deficiência: 2,8% para a população masculina com deficiência visual e 3,7% para a população feminina.

Cuidados

Segundo os dados da PNS de 2019, cerca de 275,4 mil pessoas de 2 anos ou mais de idade, em Goiás, declararam ter ao menos alguma dificuldade permanente de ouvir, enxergar, se locomover, utilizar os membros superiores ou de realizar atividades do dia a dia em decorrência de limitações nas suas funções mentais/intelectuais recebiam, nos últimos 12 meses anteriores à data da entrevista, algum cuidado em reabilitação de forma regular. Deste total, a maioria (161,9 mil ou 58,8%) teve acesso a essa reabilitação por meio do SUS ou de algum serviço conveniado ao SUS.

Idosos

A PNS também levantou informações acerca da saúde dos indivíduos com 60 anos ou mais. Com o envelhecimento populacional, observa-se um aumento das doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiovasculares, diabetes e neoplasias, por exemplo), aquelas que aliadas a um conjunto de fatores levam à deterioração progressiva da saúde, sendo as principais causas de mortalidade no país. Elas são responsáveis pela maior frequência de consultas ambulatoriais, consumo de medicamentos e internações hospitalares.

Em relação ao uso de medicamentos, estudos apontam que os idosos são os principais usuários dessa terapêutica. A PNS 2019 estimou em 79,5% o percentual de pessoas de 60 anos ou mais de idade que faziam uso regular ou contínuo de algum medicamento receitado por um médico em Goiás. Em relação ao perfil sociodemográfico, 87,0% das mulheres e 70,3% dos homens, desse grupo de idade faziam uso de medicamentos.

Com o objetivo de verificar o índice de ocorrência de catarata na população de 60 anos ou mais de idade, foi estimada a proporção de pessoas diagnosticadas com essa doença em uma ou ambas as vistas.

Segundo a PNS 2019, esse indicador atingiu 39,6% no estado de Goiás, sendo as maiores proporções observadas entre o sexo feminino, 43,8% contra 34,6% no sexo masculino. Constatou-se ainda que, quanto mais elevada a idade, maior a proporção desse indicador: para as pessoas de 60 a 64 anos, 17,3%; de 65 a 74 anos, 40,8%; e de 75 anos ou mais, 66,5%.

Das pessoas com o diagnóstico de catarata em Goiás, 67,8% (232,6 mil pessoas) tiveram indicação de cirurgia e a realizaram. Dentre estas, 41,8% realizaram a cirurgia pelo SUS, correspondendo a um total de 97 mil pessoas com 60 anos ou mais de idade.

Vacina da gripe

A imunização da gripe, por meio de vacina, faz parte de uma das estratégias do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Nos 12 meses anteriores à data da entrevista da PNS 2019, 76,7% das pessoas de 60 anos ou mais de idade tomaram a vacina contra a gripe em Goiás. O recorte por sexo revela que 78,8% das mulheres com 60 anos ou mais se vacinaram no período investigado, enquanto 74,2% dos homens responderam positivamente a este quesito. Por grupos de idade, 82,0% das pessoas com 75 anos ou mais se vacinaram, enquanto apenas 67,5% das pessoas entre 60 e 64 anos se vacinaram.

Quedas

A queda é um evento comum entre as pessoas mais velhas, podendo levar a algum tipo de lesão de maior ou menor gravidade. O temor de novas quedas pode levar à perda de confiança na capacidade de se locomover, gerando algum nível de imobilidade ou piora na capacidade funcional, baixa autoestima e isolamento social.

A PNS 2019 investigou que, em Goiás, 15,0% das pessoas de 60 anos ou mais de idade sofreu alguma queda nos 12 meses anteriores à entrevista. Esse percentual foi maior entre as mulheres (16,8%), enquanto para os homens foi de 12,8%. Entre os mais velhos, grupo de 75 anos ou mais (24,1%), as estimativas foram maiores do que nos grupos de 60 a 64 anos (9,0%) e de 65 a 74 anos (14,2%).

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