Dados do Novo Caged apontam que o setor de serviços, hoje, é o grupo de grandes atividades com mais empregos formais no Município
O setor de serviços é hoje o que mais emprega pessoas em Anápolis com carteira assinada. Conforma dados levantados pelo CONTEXTO junto ao Cadastro de Empregados e Desempregados (Novo Gaged) do Ministério do Trabalho e Emprego, esse grupamento de atividade econômica tem um estoque atual de 39.353 trabalhadores formais.
Considerando o estoque total de empregos com carteira assinada no município, que é de 101.592, os serviços representam 38,74% desse total. Ou seja, chegando quase a 40%.
Em seguida vem o segmento da indústria, com estoque de 32.206 (31,70%). O comércio conta com estoque de 22.140 empregos com carteira (21,79%).
O segmento da construção tem estoque de 4.070 empregos formais (4,01%) e, por último, o setor agropecuário tem estoque de 873 postos de trabalho formais (0,81%).
O Novo Caged traz o balanço do primeiro quadrimestre do ano.
Em Anápolis, de janeiro a abril desse ano, foram 20.899 admissões e 18.128 desligamentos, gerando saldo de 2.771. Considerando o mesmo período de 2022, quando o saldo ficou em 2.624, houve um aumento de 5,60% no comparativo.
Analisando os grandes grupos de atividades econômicas, os saldos para o primeiro quadrimestre de 2023 foram: serviços (1.959); indústria (476); construção (383); agropecuária (2) e comércio (-49).
O melhor saldo mensal ocorreu em janeiro, com 917 empregos formais mantidos naquele mês. Em fevereiro, o saldo foi bem mais baixo, 707, baixando novamente para 576 no mês seguinte e, em abril, fechando em 571.
O levantamento destaca que no saldo total de empregos (2.771), tem-se que 1.351 são homens e 1.420 mulheres.
Considerando também o saldo do primeiro quadrimestre de 2023, dos 2.771 trabalhadores com carteira mantidos, 1.809 são aqueles que possuem o ensino médio completo.
Em relação a faixa etária, dos empregos mantidos tem-se 1.309 trabalhadores entre 18 e 24 anos de idade.
As atividades com maiores saldos no quadrimestre, foram: – trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (838); – trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados (718); – trabalhadores de serviços administrativos (517);- técnicos de nível médio (363) e profissionais das ciências e das artes (332).
Brasil e Goiás
Os dados do Novo Caged, contabilizados de janeiro a abril, mostram que no Brasil, foram 7.934.351 contratações; 7.228.642 demissões e um saldo de 705.709 empregos mantidos para o período. O estoque é de 43.150.134.
Já em Goiás, foram 320.558 admissões e 272.996 desligamentos. Com isso, gerando saldo de 47.562 empregos formais mantidos. O estoque no estado é de 1.427.095.
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – CAGED foi criado pela Lei nº 4.923, de 23 de dezembro de 1965, como instrumento de acompanhamento e de fiscalização do processo de admissão e de dispensa de trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Seu objetivo inicial era assistir os trabalhadores desempregados e de apoiar medidas contra o desemprego. Gradativamente, ao longo do tempo, se tornou também uma fonte importante de dados sobre a conjuntura econômica.
O Novo Caged gera estatísticas de emprego formal por meio de informações captadas nos sistemas do eSocial, Caged e Empregador Web.
A partir de 2021, a metodologia de consolidação dos três sistemas foi atualizada para captar um maior número de movimentações, dessa forma, aperfeiçoando a divulgação das estatísticas do mercado de trabalho formal no país.
