Ainda não tem confirmação oficial, mas estima-se que o caso envolvendo um investidor de Anápolis que realiza apostas on line para seus “clientes”, chega na casa de R$ 200 a R$ 250 milhões. Não se sabe, ainda, sobre o paradeiro dele.
A Polícia Civil vai investigar o caso envolvendo um investidor de apostas esportivas on line, que teria dado um prejuízo milionário aos seus “clientes”.
O caso veio a tona ontem (30) e tomou grandes proporções, sobretudo, nas redes sociais, pelo tamanho do prejuízo, que é estimado na casa de R$ 200 a R$ 250 milhões. Porém, ainda não são dados oficiais.
Uma gravação atribuída ao empresário Henrique Saccomori Ramos, da H5 Investimentos Esportivos, circula na internet, onde ele tenta justificar o ocorrido, dizendo que “tudo deu errado”, embora, segundo ele, não tenha “mudado de estratégia”. Num outro trecho, diz: “Acabei com a minha vida…de muita gente”.
No momento, não há informação do paradeiro do empresário. Seu perfil no Instagram teve as postagens removidas.
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Na manhã desta quinta-feira (31), o repórter Marcelo Santos, da Rádio Manchester, que cobre o plantão policial na cidade, informou que um rapaz (identidade não identificada) foi prestar queixa porque ele teria investido R$ 2 milhões na rede de apostas e o dinheiro seria parte de herança de família.
Os dados preliminares apontam que os investidores faziam apostas altas, com valores de R$ 100 mil a R$ 2 milhões, com a possibilidade de uma rentabilidade média de 3% a 5% por semana. Ou seja, podendo chegar a 20% ao mês.
Em um site de busca de empresas, a reportagem apurou que a H5 Investimentos foi aberta no dia 26 de janeiro de 2021, tendo capital social de R$ 110 mil, sendo uma empresa de porte médio e enquadrada como Empresa Individual de Responsabilidade Limitada -Eireli, com sede em Nerópolis, tendo como único sócio Henrique Saccamori Ramos.
Na descrição de atividades, consta: – Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem; – Agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas.
Também ainda não está confirmado, mas as investigações na Polícia Civil devem ficar à cargo do 3º Distrito Policial.