Chega em bom tempo o projeto que a Prefeitura Municipal apresenta, com vistas à destinação de 2,8 mil lotes para pessoas de baixa renda e, portanto, em situação de vulnerabilidade social.
Em geral, costumamos olhar Anápolis como uma locomotiva industrial, uma cidade de comércio pujante, onde pulsa o trabalho. E, de fato, Anápolis é isso mesmo e chega a ser uma vitrine para Goiás e o Brasil.
Pela Série D, Galo e Grêmio buscam se aproximar dos líderes
Contudo, a exemplo de outras cidades do seu porte, o crescimento e o progresso trazem problemas. Muitos problemas, aliás. E um deles é o déficit habitacional.
Essa questão se torna mais complexa porque nessa área, os investimentos são vultosos e o caixa do Tesouro Municipal não tem como absorver toda a demanda.
Por conta da pandemia e de problemas outros ligados à economia do país, os investimentos federais para moradia na faixa de baixa renda foram encurtados.
De modo que a iniciativa de Anápolis vem preencher uma lacuna importante nessa área e, certamente, o seu principal valor será dar dignidade às pessoas que não têm um teto para morar. O que é um valor imensurável para a vida de uma pessoa.
Há muito caminho para se avançar. Contudo, toda longa jornada começa com o primeiro passo.
Não que esse seja o primeiro, ao pé da letra. Já houve muitas e boas iniciativas na atual e em gestões passadas no Município, que da mesma forma merecem o devido reconhecimento.
O mais importante, na verdade, não é quem fez. Mas para quem fez e o que isso vai representar na vida das pessoas e de famílias. Políticas sociais são para isso: transformar!