Contudo, o autor- anônimo- deu um tiro no próprio pé. As narrativas provocaram uma onda de apoio à Eerizânia, pelo ataque sofrido.
O coro foi puxado na Câmara Municipal, pela vereadora Seliane da SOS, que trouxe a público o ato de violência, ou melhor, do crime de gênero, praticado contra a coordenadora de Ações Sociais da Prefeitura de Anápolis, que é servidora de carreira e já atuou em diversas áreas da Administração.
A vereadora teve na sequência manifestações que seguiram a sua mesma linha de apoio à Eerizânia, por parte das colegas Thaís Souza, Trícia Barreto, Cleide Hilário e Andreia Rezende.
Suprapartidariamente, a atitude do anônimo foi rechaçada.
Em entrevista à imprensa, a pré-candidata falou sobre o ataque sofrido. Segundo ela, ao tomar conhecimento sobre o texto, a primeira reação foi de repúdio, “mas não porque se trata da Eerizânia, mas porque uma violência de gênero quando acontece com uma mulher, acontece com todas”, frisou.
Ainda, disse: “Uma mulher não pode ser reconhecida pela cor do seu cabelo, pela sua forma física, pelo seu jeito de falar e de andar. Isso é violência, isso é crime”, ressaltou.
O sentimento de repúdio- completou- “é para todas as mulheres”.
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Ainda na sua fala, ela manifestou estar honrada em ser pré-candidata à Prefeitura de Anápolis e com o apoio já manifestado por parte do governador Ronaldo Caiado.
“Eu não imaginava que seriam tão cedo os ataques cometidos na escuridão da madrugada”, pontou Eerizânia.
Por fim, disse que ao longo de sua trajetória sempre “assinou em baixo” de tudo que faz e que fez o texto, na sua avaliação, agiu de “forma covarde”.
E que os ataques não a atingiu, apenas, mas a todas as mulheres: donas de casas, professoras e também aquelas que atuam na política.