Ao contrário do que muita gente pensa, o livro não perdeu espaço para as leituras digitais. Ele continua com seu lugar reservado no gosto daqueles que apreciam a arte literária, que é capaz de nos levar a lugares inimagináveis num virar de página.
E, para incentivar a produção literária e, sobretudo, o hábito da leitura, um projeto na Câmara Municipal de Anápolis busca instituir no calendário oficial do município a Literana.
A proposta, de autoria do vereador Professor Marcos Carvalho quer criar a Feira Literária de Anápolis. Muitas cidades, inclusive, criaram feiras literárias que ganharam destaque nacional e até internacional, como a FLIP (Feira Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro) ou a Flipiri (Festa Literária de Pirenópolis).
Independente da dimensão do evento, o objetivo é o mesmo: colocar o livro e a literatura em evidência e proporcionar conhecimento, cultura, lazer e cidadania.
O projeto que cria a Literana, caso aprovado, prevê a realização da Feira Literária de Anápolis no mês de novembro.
Objetivos do projeto
O objetivo é incentivar o hábito da leitura escrita entre crianças, jovens e adultos, bem como promover o intercâmbio cultural e artístico entre diferentes segmentos da sociedade.
Além disso, visa ainda estimular a integração da comunidade escolar com a produção literária e cultural do município.
A programação da Literana poderá incluir palestras, debates, oficinas literárias, lançamento de livros e sessões de autógrafos com autores.
Também exposições, apresentações artísticas e atividades lúdica e a promoção de concursos literários.
As atividades poderão envolver escolas, universidades, academias de letras e outras instituições ligadas à cultura.
O poder público poderá celebrar parcerias com instituições e a iniciativa privada, para a realização da Literana.
“Eventos dessa natureza são fundamentais para a democratização do conhecimento, o incentivo à leitura, o fortalecimento das políticas públicas de cultura, a educação e a valorização de escritores e artistas locais”, defende o vereador Marcos Carvalho, na justificativa do projeto.
Passos
A matéria será ainda analisada nas comissões técnicas e depois passar por duas votações em plenário. Se aprovado, será encaminhado à sanção ou veto do Poder Executivo.
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