Em meio a um exército de desempregados, de acordo com informações oficiais, a indagação que fica é: falta serviço, ou falta qualificação de trabalhadores para ocuparem estes postos ofertados? Isto porque, na prática, a teoria é outra. A coisa mais difícil, hoje em dia, é conseguir um bom profissional em diversas áreas, principalmente na construção civil. Tem muita sorte quem precisa de um pintor; de um pedreiro; de um azulejista; de um encanador, ou, de um eletricista e o encontra de pronto. Só para ficar nestas especialidades.
O que dizer, então, quando o carro estraga e o proprietário procura uma oficina de reparos? Muito provavelmente, vai ter que entrar em uma extensa fila e aguardar sua vez. Se for sortudo, é atendido na mesma semana. São fatos palpáveis, coisas do dia-a-dia.
E, esta tendência se expande por todos os segmentos. Não há bons profissionais desocupados, o que sinaliza par a palavra mágica: qualificação.
No mundo moderno de hoje, não tem mais espaço para “quebra-galhos”. Quem compra um veículo de alto preço, não vai entregá-lo nas mãos de qualquer um para que seja consertado, ou, reparado. Da mesma forma, quem pretende construir uma edificação com qualidade, busca, também, bons profissionais. E, é aí que está a questão: não existem estes profissionais disponíveis tão facilmente. E, se existem, não são vistos.
O fato é que, em que pese a crise econômica, inegável, a situação seria bem mais confortável se houvesse um contingente maior de trabalhadores tecnicamente bem preparados para o exercício de determinados ofícios. A modernidade chegou e, com ela, a corrida contra o tempo. Empresa, hoje em dia, não tem, mais, a figura do ajudante, ou, do aprendiz. Ela quer um trabalhador pronto para começar a produzir assim que for admitido. E, esse trabalhador precisa ter conhecimento técnico, mesmo que seja dotado de inteligência acima da média. Não dá para esperar.
Assim sendo, recomenda-se à geração atual que vai se candidatar aos postos de trabalho existentes no mercado atualmente, que não existe saída a não ser a busca de treinamento de qualidade, capacitação e, se possível, graduação. Os cursos técnico/profissionalizantes, (a maioria gratuita) estão disponíveis. De nada adianta, hoje, bater de porta em porta, distribuir currículo, “garimpar” vagas se o candidato não estive preparado. Mas, da forma contrária, se ele for um “profissional pronto”, não terá muitas dificuldades para se encaixar em uma atividade laboral.
Esta é a realidade nua e crua. Ou se qualifica, ou, estará fora do mercado de trabalho. Seja qual for a atividade, seja qual for o portfólio. Vai desde ofício mais simples, ao mais sofisticado. A ordem é se qualificar.