Desde a greve dos caminhoneiros, em 2018, os brasileiros têm conhecimento de que a classe é uma das bases da economia do país. Muito pelo processo logístico do país, que é realizado através de rodovias que atravessam o Brasil de cabo a rabo e envolvem caminhões, carretas e demais veículos de carga. No entanto, quanto é a média salarial de um caminhoneiro?
Apesar de sua importância para o país e para o desenvolvimento econômico, a classe não tem uma alteração significativa em seu salário há muito tempo. Em cada estado, o piso salarial varia e o lugar que se oferece um maior salário é em São Paulo, capital, com média de R$ 2.633 para bitrem e outras composições com sete ou mais eixos. Motoristas de carreta recebem R$ 2.289, enquanto os de caminhões Vuc, Toco, Trucado e Bitruck recebem R$ 2.086. Os ajudantes têm piso de R$ 1.487.
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Em Goiás, utilizando informações da capital Goiânia, a média é bem menor (e é a mais baixa entre as cinco capitais analisadas) e pode ser observada abaixo. Vale ressaltar que motoristas de produtos perigosos recebem aumento de 30% no piso salarial.
Cidade | Jornada | Piso Salarial | Média Salarial | Teto Salarial | Salário/Hora |
São Paulo, SP | 44 | 2.072,13 | 2.130,31 | 3.219,39 | 9,74 |
Rio de Janeiro, RJ | 43 | 1.837,47 | 1.889,07 | 2.854,81 | 8,77 |
Curitiba, PR | 44 | 2.111,68 | 2.170,98 | 3.280,84 | 9,89 |
Goiânia, GO | 44 | 1.558,14 | 1.601,89 | 2.420,82 | 7,33 |
Belo Horizonte, MG | 44 | 1.835,08 | 1.886,60 | 2.851,09 | 8,64 |
Segundo os próprios caminhoneiros esse valor é muito pouco, ainda mais levando em conta as oscilações no preço do diesel. Para receberem um valor maior é necessário muito trabalho duro, horas extras e grande estresse nas estradas. Lembrando que essa é uma estimativa do salário base e o valor final depende uma serie de fatores, dependendo exclusivamente da empresa do motorista.