De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 2013 e 2022, cerca de 19,9 mil homens receberam esse diagnóstico, sendo que 5,6 mil necessitaram de amputação do órgão devido a complicações da doença.
A neoplasia maligna de pênis, apesar de representar apenas 2% dos casos de câncer em homens no Brasil, tem causado preocupação devido ao número crescente de diagnósticos nos últimos anos. O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Eduardo Pimentel, alerta para a gravidade do problema, destacando que o Brasil ocupa o terceiro lugar mundial em diagnósticos e mortes por câncer de pênis.
Leia também: Situação da dengue no Brasil: As variações entre Surto, Epidemia, Pandemia e Endemia
Os sintomas iniciais incluem feridas que não cicatrizam, secreção com odor forte e alterações na cor ou espessura da pele da glande, exigindo um diagnóstico rápido para um tratamento eficaz.
Apesar de ser uma doença rara, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem registrado um aumento significativo no número de cirurgias para remoção da lesão no pênis, além do crescimento nas terapias quimioterápicas e radioterápicas. Esses tratamentos são essenciais, principalmente quando o câncer retorna ou em casos que não são cirúrgicos.
É importante ressaltar que o câncer de pênis não afeta apenas homens mais velhos, sendo também diagnosticado em indivíduos mais jovens.
Por isso, a conscientização sobre os sintomas e a importância do diagnóstico precoce são fundamentais para combater essa doença e garantir uma qualidade de vida adequada aos pacientes.