Esta é, apenas, uma das respostas que o Censo de 2022, realizado no Brasil com atraso de dois anos, devido à pandemia, vai trazer.
Além disso, o Censo vai nos revelar também como vivemos, onde vivemos, quantos somos.
É uma espécie de raio-x do Brasil e dos brasileiros e uma ferramenta importante que pode auxiliar vários tipos de pesquisa, vários tipos de estratégias para desenvolvimento de políticas públicas destinadas a melhorar a vida das pessoas.
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Fazer esse raio-x, entretanto, não é uma missão fácil. Por isso, o Censo é realizado de 10 em 10 anos. Depois disso, há um tempo para que os dados sejam entabulados e as informações sejam trabalhadas para posteriormente, serem disponibilizadas.
O caminho é longo e o trabalho árduo. E, infelizmente, por todo o país e não está sendo diferente em Anápolis, pessoas estão reagindo de forma indiferente, com falta de respeito e mesmo com atitudes de preconceito de raça e gênero com os recenseadores que estão coletando as informações que o Brasil precisa coletar, nos 5.570 municípios.
De certo, há preocupação com pessoas que podem se travestir de pesquisadores para, eventualmente, praticarem algum tipo de ilícito. Mas, há meios de fazer a identificação dos recenseadores.
O fato é que o Brasil, Goiás e Anápolis precisam do resultado do Censo 2022. Os dados de população e outros, inclusive, servem de parâmetros para distribuição de recursos entre os municípios. Mas, é preciso que haja informação. E é o Censo que, efetivamente, cobre uma lacuna maior.
Na saúde, então, coletar dados sobre estrutura e modo de vida das pessoas, é fundamental para a formulação de políticas públicas. De forma que o Censo é, também, instrumento de cidadania.