De um lado, o Presidente da República que bate o pé e diz que ninguém é obrigado a tomar a vacina contra a covid-19. Do outro lado, o Governador de São Paulo, o estado mais rico do País, também, bate o pé e diz que, lá, a vacina é obrigatória. Aí, surge o Presidente do Supremo Tribunal Federal e diz que quem vai resolver o assunto é aquela corte. E, no meio de todo esse tiroteio, fica o cidadão comum. Ignorado pelas forças políticas, desamparado e amedrontado pelo que lê, vê e ouve a respeito do famigerado coronavírus.
A briga é por conta da vacina, ou, das vacinas. Mas, que vacina, e, que vacinas? Elas existem, de fato, ou, apenas, povoam a imaginação da coletividade? Do que se sabe, até hoje, existem experimentos, testes, pesquisas avançadas e só. Não existe “a vacina”. Pelo menos, por este ano.
Ela, ainda, não foi apresentada ao mundo. E, pelo que se informa, isto não vai acontecer tão cedo, pois depende de testes, depende de prazo, depende de reações e outros procedimentos. Além do mais, ainda estão em busca de voluntários (seriam cobaias?) para se testar a eficácia dos prováveis imunizantes.
Então, a pergunta que fica é: Por que esta briga toda, se nem vacina tem ainda? A resposta, todo mundo sabe: há dois interesses distintos neste jogo: o econômico, pois, quem sair na frente vai vender bilhões de doses e faturar bilhões de reais; dólares; ienes, euros e outras moedas. E, o interesse político, no caso do Brasil. O “cabo de guerra” é para se saber, quem, de fato, será o “pai da criança”, ou, o “pai da vacina”. Tudo dentro de um projeto politiqueiro (não político) com o povo a servir de cobaia. Só isto. Nada além disso. O resultado, positivo, ou, negativo dessa briga, vai servir para campanhas políticas vindouras. Não tenham qualquer dúvida sobre isso.