“Expressão popular que significa ter compromissos com alguém sobre determinado assunto e não poder falar sobre ele”. Ou, “estar envolvido em atividade ilegal e, por isso, ser impedido de se opor livre ou publicamente a ela”. São dois exemplos clássicos que definem a expressão popular ‘rabo preso”. Claro que não é a versão literal dos vocábulos. Caos contrário, seria a imobilização da cauda de qualquer animal para evitar que ele, por exemplo, se defenda (jacaré, crocodilo, etc.). Ou, se manifeste livremente (cães). E, até, não atrapalhe (vacas quando são ordenhadas, balançam o rabo e, às vezes, prejudicam a ação do ordenhador).
Todavia, “rabo preso” pode significar, de forma figurada, diversos modos de impedimentos, ou, de limitações. Nos negócios, muita gente fica com o ‘rabo preso” por falta de habilidade, ou, de conhecimento. Nas famílias, pessoas, às vezes, pilhadas em procedimentos não convencionais, ficam com o “rabo preso” para não serem confrontadas com a realidade.
Mas, é na política que este fenômeno se torna mais notado. Em muitas ocasiões, políticos falam e/ou fazem o que não deveriam, na presença de pessoas não tão confiáveis que, em grande parte das ocasiões, usam isto para chantagear, extorquir, intimidar e ameaçar o agente. E, como tem “aprisionadores de rabos” por aí. Gente que sabe demais para ser alijada do processo sem risco. Como se diz em Goiás, tem “gente comendo na mão de gente”, por temor de escândalos. Portanto, há de prevalecer o sábio conselhos dos antigos: “ouvir mais e falar menos”. Mesmo assim, “todo cuidado é pouco”.
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