1. Golpe de 8 de Janeiro
O ano começou tumultuado com eventos em Brasília, conhecidos como o “Golpe de 8 de Janeiro”, quando manifestantes invadiram e vandalizaram instalações do governo, incluindo o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, em um protesto contra o governo eleito. A violenta tentativa de desestabilizar a democracia brasileira foi rapidamente contida pelas forças de segurança. O incidente resultou em centenas de prisões, com investigações subsequentes revelando planejamentos orquestrados por grupos extremistas.
2. Enchentes no Rio Grande do Sul
Durante o fim de abril e início de maio, o Rio Grande do Sul foi devastado por enchentes provenientes de fortes chuvas. As bacias dos rios Caí, Gravataí, Jacuí, Pardo, Sinos e Taquari, além do Lago Guaíba e da Lagoa dos Patos, transbordaram, inundando municípios e áreas vizinhas. A Defesa Civil informou que 478 cidades foram afetadas, resultando em 183 mortes, 27 desaparecidos e mais de 2 milhões de pessoas impactadas. Milhares de residentes precisaram deixar suas casas, estradas foram bloqueadas e atividades, como as do Aeroporto Internacional Salgado Filho, foram suspensas.
3. Queimadas no Brasil
Entre janeiro e setembro, 22,38 milhões de hectares foram queimados, um aumento de 150% em relação a 2023. Aproximadamente 75% das áreas queimadas eram vegetações nativas, com Mato Grosso, Pará e Tocantins sendo os estados mais afetados. Em setembro, 10,65 milhões de hectares foram destruídos, principalmente na Amazônia e Cerrado. A Polícia Federal (PF) investiga possíveis ações coordenadas de queimadas criminosas, com 101 inquéritos instaurados. O país foi coberto por fumaça, e o Rio Grande do Sul experimentou a “chuva preta”, causada pela fuligem.
4. Bloqueio da rede social X
Em 30 de agosto, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o bloqueio da rede social X, anteriormente Twitter, após o descumprimento de ordens judiciais por Elon Musk. Com o fechamento do escritório no Brasil e a prisão da representante legal, o bloqueio durou até 8 de outubro. Durante esse período, debates sobre a regulação das redes sociais ganharam força, visando conter desinformação e discursos de ódio.
5. Queda do avião da Voepass
Em 9 de agosto, um ATR-72 da Voepass caiu em Vinhedo, São Paulo, resultando em 62 mortes. Sem sobreviventes, o acidente ocorreu durante um voo de Cascavel a Guarulhos. Investigado pelo Cenipa e PF, o caso destacou a necessidade de uma cobertura midiática responsável, focada em causas e impactos, evitando explorar famílias em luto como espetáculo.
6. Bullying e suicídio de estudante
Em 12 de agosto, um aluno de 14 anos do Colégio Bandeirantes, São Paulo, cometeu suicídio após sofrer bullying. Bolsista do Ismart, ele relatou agressões físicas e verbais motivadas por sua raça, orientação sexual e origem humilde. O caso está sob investigação policial, enfatizando a importância de tratar o bullying com seriedade nas escolas para prevenir tragédias.
7. Morte do cachorro Joca
Em 22 de abril, Joca, um cachorro de 5 anos, morreu durante um transporte malsucedido pela GOLLOG. Programado para voar de Guarulhos a Sinop, Joca foi enviado por engano a Fortaleza, resultando em desidratação e estresse fatais. O inquérito policial foi arquivado, mas o caso gerou discussão sobre o bem-estar animal em transportes aéreos.
8. Demissão de Sílvio Almeida
Em 5 de setembro, denúncias de assédio sexual contra Sílvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos, levaram à sua demissão. Feitas por mulheres, incluindo a Ministra Anielle Franco, as alegações foram negadas por Almeida. O presidente Lula, no entanto, considerou a posição de Almeida insustentável.
9. Acidentes aéreos em dezembro
Em dezembro de 2024, o Brasil enfrentou uma série preocupante de pequenos acidentes aéreos. Em um dos casos mais notórios, um avião de pequeno porte caiu próximo ao aeroporto de Congonhas, São Paulo, felizmente sem vítimas fatais. Outro acidente aéreo chocou o Brasil, em Gramado, RS, no dia 22 de dezembro de 2024. Ele resultou em 10 mortes e 17 feridos em solo. O avião de pequeno porte, pilotado por Luiz Galeazzi, caiu por volta das 9h30 no centro da cidade enquanto levava a família para Jundiaí, SP.
10. Colapso da ponte Tocantins-Maranhão
A ponte JK, que liga Tocantins a Maranhão, desabou em 22 de dezembro de 2024, matando 8 pessoas e deixando 16 desaparecidas. A estrutura, parte da BR-226, caiu por volta das 14h50, causando o afundamento de dez veículos, incluindo caminhões carregados de produtos tóxicos. As buscas estão em andamento, com equipes de resgate enfrentando desafios devido à profundidade e à presença de produtos químicos.
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