Prefeito enumera uma série de investimentos feitos e projetos em fase de conclusão para oferecer atendimento de boa qualidade à população
A ativação do Hospital “Georges Hajjar”, ou Hospital do Leblon, em referência ao conjunto habitacional popular com mais de 650 famílias, ladeado por vários outros bairros densamente povoados, na região Leste de Anápolis, é uma das apostas do Prefeito Roberto Naves para diminuir a pressão por melhorias no sistema de saúde pública no Município. Outra aposta, talvez a mais importante, é a mudança no sistema de atendimento do Hospital “Alfredo Abrão”, no Jardim Progresso, que passa a funcionar no regime “porta aberta”, ou seja, uma espécie de hospital geral para atendimento indistinto a todos os casos que para lá forem levados. Hoje, a unidade funciona mais como hospital especializado, com dedicação aos casos de média e alta complexidades, como cirurgias de diferentes especialidades.
Mas, de acordo com Roberto Naves, outros investimentos estão prestes a serem entregues à população na área da Saúde. Um deles é a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Mulher, no prédio onde funcionou, por décadas, o Hospital Municipal “Jamel Cecílio”, na Praça Saul Galdino, Vila Jussara. Alia-se a essas informações, a ampliação da Unidade de Saúde “José Vieira da Silva”, na Vila Jaiara, e as ampliações efetivadas em diversas outras unidades. Com essas modificações tem-se como certo que haverá um substancial alívio no frenético movimento que se verifica na UPA “Alair Mafra”, na Vila Esperança. O Prefeito assegurou que esse novo complexo já estará à disposição de seu sucessor, Márcio Corrêa, assim que ele tomar posse como gestor municipal.
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Anápolis tem, hoje, uma demanda represada em vários itens da saúde pública. Dentre eles, a longa fila de espera por cirurgia eletivas, cirurgias cardíacas e ortopédicas e várias outras. Também, há muita gente no aguardo de procedimentos mais complexos, como exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, eletroencefalograma e outros), o que impede o alcance de um resultado mais satisfatório.
Meio Ambiente
Outro assunto, ainda, não totalmente resolvido em Anápolis nos quase oito anos da administração Roberto Naves é a questão ambiental, muito pontualmente a limpeza pública da Cidade. Embora conte com um bom aterro sanitário, licenciado pelas autoridades estaduais e federais, dois ecopontos para o recolhimento de detritos e sobras de material para construção (tijolos, telhas, madeira, restos de concreto armado etc.) além de um sistema de varrição de ruas e coleta de lixo na maior parte do setor urbano e, até, em distritos administrativos, o Município sofre com a poluição ambiental.
Não são poucos os depósito clandestinos formados “da noite para o dia” nas entradas (ou, saídas) da Cidade, principalmente nos finais de semana, feriados e outras datas em que a fiscalização é diminuída. Conhecidos como “lixões” eles formam montanhas e mais montanhas de resíduos, grande parte reciclável, dispensadas em locais ermos e/ou terreno baldios. Esta é uma questão histórica e cultural, que desafia seguidas administrações em Anápolis.
A Cidade vive, também, o “extermínio” de árvores saudáveis, sob várias alegações. As, outrora, frondosas árvores da região mais central, desapareceram, como que por encanto, o que compromete a qualidade do clima e do ar. Outro agravante é a total poluição dos córregos que cortam a Cidade, quase todos com excessiva carga de esgotos domésticos, comerciais, industriais e, até sanitários. Um grande desafio a ser enfrentado.
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