Se a chuva não atrapalhar, as obras de recuperação da passagem sobre o Córrego “João Cesário”, na Avenida Fayad Hanna, serão concluídas num prazo de aproximadamente 40 a 50 dias. A informação foi dada pelo secretário municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, Clodoveu Reis Pereira. A via está interditada desde a última segunda-feira, 19, quando, na madrugada, o asfalto “rodou”, abrindo um enorme buraco na extensão das duas pistas, inclusive, afetando algumas moradias e estabelecimentos comerciais próximos.
O secretário informou que o problema colheu de surpresa a Prefeitura que, na segunda-feira iria inaugurar obra semelhante na Avenida Universitária, onde foi feita uma grande intervenção para sanar o problema de constantes alagamentos. “Tínhamos naquela região, um aterro com cerca de 10 metros de altura. Felizmente, terminamos e entregamos a obra, porque ali poderia acontecer uma grande tragédia, devido à proximidade a um condomínio residencial”, ressaltou.
Clodoveu Reis adiantou que as equipes de engenharia da Pasta e da empresa Fuad Rassi, estão definindo que tipo de intervenção será feita na Fayad Hanna, que já estava no pacote da obra da Universitária, assim como as avenidas Afonso Pena e Federal, além da Rua Tonico de Pina. O projeto seria implantar bueiros celulares duplos de 6 X 2,5 metros de altura. Porém, na Fayad Hanna, devido ao ocorrido, pode ser buscada nova alternativa, como a construção de uma ponte. Todo o projeto havia sido contratado pelo valor de R$ 2,4 milhões. O secretário assinalou que a preocupação, entretanto, não é apenas chegar a uma solução, para que o serviço não ultrapasse o valor que estava previsto. “Mas, sobretudo, estamos buscando solucionar o mais rápido possível o problema, para não causar maiores transtornos à população”, enfatizou.
O grande desafio – ponderou Clodoveu Reis – é que as chuvas têm caído de forma sistemática e em grande volume. “Se continuar dessa forma, nos próximos dias, fica difícil fazer uma previsão do término da obra, pois os serviços de engenharia dependem de boas condições climáticas”, ponderou. O secretário apontou ainda que o “buracão” revelou outras surpresas, como uma adutora de água que passa por debaixo das casas e que pela planta técnica, a localização seria outra. Portanto, a intervenção vai também depender da Saneago, para que o serviço no local possa ser executado sem nenhum risco ao sistema de abastecimento.
Situação caótica
O bloqueio da Avenida Fayad Hanna acabou gerando um caos para o trânsito, já que a via é um “braço” da Avenida Brasil em direção ao setor central. Sem esta alternativa, o fluxo de veículos ficou bem mais intenso na Avenida Brasil, no cruzamento desta com a Avenida Goiás, nas imediações da Praça 31 de Julho (Câmara Municipal) e nas avenidas Goiás e Contorno. E, o que já estava ruim, ficou pior. E os congestionamentos, nos horários de pico, são quilométricos.
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